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Segurança Pública segue como bandeira de Wilson Witzel

Coletiva do candidato ao governo do Rio aconteceu nesta manhã na Central do Brasil

Por Cláudia Brito de Albuquerque e Sá em 08/10/2018 às 12:34:27

Witzel mostrou otimismo para o segundo turno (Foto: Jorge Hely)

O candidato ao governo do Rio de Janeiro, Wilson Wirzel (PSC), em entrevista coletiva na Central do Brasil, na manhã desta segunda-feira, 08, afirmou que a violência não vai mais impedi-lo de ir e vir. Sobre a limitação de campanha em comunidades e alguns bairros por conta da atuação do tráfico e da milícia, disse que seu governo vai terminar com isso. "A partir de 2019, entraremos em qualquer lugar, hoje eu não sou governador, por isso que quero ser, para que isso não aconteça mais", garantiu.

O candidato informou que tem conseguido manter contato com as pessoas em diversos locais. Sobre o cancelamento de sua ida à Cidade de Deus por conta da violência, Wilson afirmou que tinha outro compromisso na agenda. "Aqui na Central do Brasil, em Santa Cruz, Campo Grande, Duque de Caxias e em todos os lugares que eu fui, consigo falar com a população".

Witzel conversou com eleitores na manhã desta segunda (Foto: Jorge Hely)

Sobre possíveis apoios dos outros candidatos derrotados, afirmou que tudo vai depender das propostas estarem alinhadas com o plano de governo no seu partido. "Conversamos com alguns políticos que nos parabenizaram pela vitória neste primeiro turno. Ainda vamos conversar sobre essas negociações. Ainda não vi as mensagens em meu celular, eu e minha esposa chegamos em casa muito tarde ontem. Na reunião de hoje no partido vou saber quem ligou ou mandou telegrama. Eu falei com o candidato a governador no Amazonas, Wilson Lima, com o candidato (derrotado) ao governo do Piauí, Walter Alencar, com políticos do PSL, do PSC e do Pros, esses eu recebi na minha base e já estavam comigo".

O candidato que tinha 1% de intenção de votos em agosto revelou que o crescimento demonstra a insatisfação do povo com os políticos existentes. "Eu já esperava esse aumento, porque a população hoje quer alguém que tenha um passado limpo, que tenha propostas concretas para a segurança pública e experiência", afirmou.

Wilson informou que sua experiência como juiz federal não é somente na área criminal. "Eu fui juiz na área previdenciária e civil. A gente conhece os problemas da administração pública e as pessoas percebem que isso será bom para o estado do Rio de Janeiro".

Witzel presta continência para um policial militar (Foto: Jorge Hely)

Ele também falou sobre a pauta mais conservadora de seu plano de governo, em relação ao maior rigor com o direito penal, tema que também está no programa do PSL, do candidato à presidência do Brasil, Jair Bolsonaro. Segundo Wilson, da mesma forma, a pauta econômica em comum com o PSL também agrada aos setores empresariais".

"O apoio acontece porque há uma identidade. Estamos falando o que a população quer ouvir e o que é possível fazer, eu não tenho sido de nenhuma forma aventureiro, falamos o que é concreto", disse Wirzel.

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