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Prova de força

Governo libera R$ 91,6 bilhões para o ano que vem, driblando teto de gastos e rolando dívidas

Aprovação de PEC dos Precatórios em segundo turno indica consolidação do predomínio de Arthur Lira na Câmara


Negociação com estados que tinham mais recursos do Fundeb em atraso foi crucial para aprovação da PEC dos Precatórios. Foto: Agência Brasil

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, em 2º turno, o texto-base da PEC dos Precatórios (PEC 23/21, do Poder Executivo). Foram 323 votos a 172. Com o limite, em 2022 o governo poderá pagar cerca de R$ 44,5 bilhões em vez dos R$ 89,1 bilhões previstos. Outros R$ 47 bilhões de folga orçamentária serão abertos com a mudança no cálculo da correção do teto de gastos. Caso mantido em dois turnos pelo Senado, texto da emenda garante margem para pagamento do Auxílio Brasil, substituto do Bolsa-Família e do Auxílio Emergencial da pandemia, sem sacrificar emendas parlamentares ou subsídios a empresas.

Câmara aumentou em onze votos margem de aprovação da PEC dos Precatórios, que rola R$ 49 bilhões em dívidas da União

Os deputados passaram em seguida a analisar destaques dos partidos que pretendem retirar trechos do texto do relator Hugo Motta (Republicanos-PB). Os temas são semelhantes aos votados no 1º turno, como as mudanças no cálculo do teto de gastos e nas regras que estipulam um limite de pagamento de precatórios.

Precatórios são dívidas do governo com sentença judicial definitiva, podendo ser em relação a questões tributárias, salariais ou qualquer outra causa em que o poder público seja o derrotado. A proposta também corrige os valores dos precatórios exclusivamente pela Taxa Selic.

Dívidas da Educação que vencem ano que vem têm rolagem de 40%

De acordo com o texto, os precatórios para o pagamento de dívidas da União relativas ao antigo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) deverão ser quitados com prioridade em três anos: 40% no primeiro ano e 30% em cada um dos dois anos seguintes. Essa prioridade não valerá apenas contra os pagamentos para idosos, pessoas com deficiência e portadores de doença grave.




Agência Câmara de Notícias

PEC dos Precatórios teto de gastos rolagem de dívidas

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