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Pedido de prisão preventiva contra o vereador Dudu foi revogado pela Justiça

O vereador continuará proibido de entrar na Câmara Municipal.

Por Marisa Dias em 12/10/2018 às 19:03:00

Foto: Câmara de Vereadores de Petrópolis

Foi concedida pela justiça, nesta quinta-feira (11), a revogação do pedido de prisão contra o vereador Luiz Eduardo Francisco da Silva (PEN), conhecido como “Dudu”, da cidade de Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro. O pedido tinha sido decretado pelo Tribunal de Justiça do Rio no inquérito que apura enriquecimento ilícito e também o envolvimento em um esquema no qual ficava com parte dos salários de funcionários da Câmara Municipal.  O vereador já havia conseguido habeas corpus e a revogação de outro pedido de prisão, que também foi decretado pelo TJ em inquérito que apura fraude em licitação e crimes de peculato. Dudu está proibido de entrar na Câmara Municipal da cidade e de ter contato com as testemunhas, mesmo não sendo mais considerado foragido da justiça.

Essa não é a primeira vez que o vereador é investigado. Em setembro de 2017, Dudu enfrentou problemas com a justiça devido a denúncias do Ministério Público Estadual, por meio do Grupo de Atribuição Originária em Matéria Criminal (GAOCRIM/MPRJ) e da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), que realizou operação de busca e apreensão em seu gabinete e em sua residência.

Por consequência dessa denúncia, o vereador foi afastado da Câmara por 74 dias, retornando em dezembro do mesmo ano por conta da revogação da decisão feita pela desembargadora Denise Vaccari Machado Paes. A denúncia do MPRJ investigava a participação de Dudu em esquema de enriquecimento ilícito na Câmara Municipal de Petrópolis, entre 2009 e 2012.

A operação Caminho do Ouro, deflagrada pela Subprocuradoria-Geral de Justiça de Assuntos Criminais e de Direitos Humanos; e pela Delegacia Fazendária da Polícia Civil (Delfaz), investigou também o vereador Paulo Igor (MDB), na época Presidente da Câmara de Petrópolis. Os dois são investigados pelo Ministério Público (MP) na operação Caminho do Ouro por envolvimento em fraudes em licitação e peculato. Paulo Igor foi preso no dia 12 de abril em casa. No local, a polícia encontrou R$ 155 mil e 10.300 dólares. No mês de setembro, Paulo também teve o habeas corpus concedido.

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