A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou, nesta 4ª feira (24.nov), o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), que apontou queda de 1,4 pontos na passagem de outubro para novembro deste ano. Com isso, o indicador registrou 74,9 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, o menor valor desde abril, quando foram marcados 72,5 pontos.
Conforme o levantamento, a confiança do consumidor foi afetada tanto pela piora do Índice da Situação Atual, que caiu 2,1 pontos e atingiu 66,9 pontos, como pela queda do Índice de Expectativas, que contabilizou recuou 1 ponto, indo para 81,4 pontos. Segundo a FGV, a piora na avaliação dos consumidores foi puxada pela deterioração da situação econômica atual e das finanças familiares.
"Apesar do avanço da vacinação [contra a covid-19], suas consequências favoráveis na redução de casos e mortes e flexibilização das medidas restritivas, o aumento da incerteza econômica diante de uma inflação elevada, política monetária restritiva e maior endividamento das famílias de baixa renda tornam a situação ainda desconfortável e as perspectivas ainda cheias de ameaças", explicou a pesquisadora da fundação, Viviane Seda Bittencourt.
A análise por faixa de renda revelou piora da confiança para todos os grupos, principalmente para as famílias com renda entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00, que registraram queda de 6,7 pontos para 66,3 pontos, eliminado o avanço registrado no mês anterior. A única exceção foram os grupos com renda entre R$ 4.800,01 e R$ 9.600,00, que apresentaram acomodação pelo segundo mês consecutivo.
Fonte: Agência Brasil