Com o currículo impecável e vontade de realizar seus sonhos, o jovem Lucas Lelis, de 19 anos, conquistou uma bolsa para estudar Economia e Ciências Políticas em uma das instituições mais respeitadas dos Estados Unidos, a Universidade de Chicago, faculdade que formou alunos ilustres como o ex-presidente estadunidense, Barack Obama.
Nascido na Tijuca, bairro da zona norte do Rio de Janeiro, ele tem origem humilde, com dois irmãos, pai taxista e mãe desempregada. Aos 17, Lucas já se dividia entre dois estágios para ajudar na renda familliar. Ele cresceu com a idéia de ir além e sempre se esforçou muito para alcançar seus objetivos. “Eu quero pegar esse conhecimento e ajudar minha família cada vez mais, promover e criar projetos de ESG, sustentabilidade, e mais para frente relacionados a educação financeira no Brasil. Meu plano é trabalhar no mercado financeiro e ajudar a impactar positivamente populações de baixa renda”, diz Lucas.
Números do relatório Open Doors 2021, o censo oficial da educação internacional nos EUA, mostram que o Brasil passou da nona para a oitava posição entre as nações que mais enviam alunos para universidades norte-americanas. Apenas neste ano, o país foi responsável por enviar 14 mil alunos, ficando à frente de vizinhos latino-americanos e países da Europa.
O ranking, encabeçado pelos dois países mais populosos do planeta -China e Índia- situa o Brasil à frente de México, Japão, Reino Unido, França e Alemanha, apesar da pandemia e da crise econômica.
“Tivemos um ano muito difícil. Isso impactou os planos dos nossos estudantes. Mesmo assim, o sonho de estudar nos Estados Unidos e as oportunidades que as universidades de lá oferecem, fizeram o Brasil avançar no cenário mundial. Apesar dos desafios, os jovens continuaram extremamente motivados para estudar fora”, avalia Simone Ferreira, orientadora do EducationUSA, órgão ligado ao Departamento de Estado Americano e que auxilia brasileiros que queiram estudar nos Estados Unidos.
Bolsas de estudo e busca por universidades com diferentes perfis, com valor mais acessível em regiões menos conhecidas, saindo do eixo Costa Leste e Costa Oeste, foram caminhos para encurtar a distância entre jovens brasileiros e instituições de ensino nos EUA, em tempos de dificuldades. E uma das possibilidades mais procuradas é justamente o Programa Oportunidades Acadêmicas, apoiado pelo Departamento de Estado dos EUA, que completa 15 anos no Brasil tendo beneficiado centenas de alunos.
O programa apoia estudantes qualificados que venham de famílias com recursos financeiros limitados no processo de candidatura para graduação e pós-graduação nos EUA, com o objetivo de conseguirem bolsas de universidades norte-americanas.
O programa oferece acompanhamento acadêmico e cobre os custos do processo de candidatura a universidades, que incluem: material de estudo, taxas de inscrição para as provas exigidas, transporte e acomodação quando necessários para realização dos testes, taxas de inscrição das universidades, tradução e envio de documentos.
Para participar, os candidatos devem:
· Estar no 2º ou 3º ano do Ensino Médio em 2022 ou ter se formado em 2021;
· Vir de uma família com recursos financeiros limitados;
· Ter inglês avançado;
· Ter excelente histórico acadêmico;
· Realizar atividades extracurriculares e comunitárias;
· Estar interessados em qualquer área de estudo, exceto Medicina, Odontologia, Veterinária, Psicologia e Direito.
As inscrições para a modalidade graduação estão abertas até o dia 10/01/2022 e podem ser feitas através deste link: https://bit.ly/
Para mais informações sobre o Programa Oportunidades Acadêmicas, acesse o site: https://www.educationusa.org.
Em caso de dúvidas, escrever para: [email protected].
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Fonte: LGA Comunicação