Atlético-MG e Athletico-PR se enfrentam neste domingo (12), às 17h30, no Mineirão, pela partida de ida da final da Copa do Brasil. Ambos os times estão em busca do bicampeonato do torneio e de uma premiação adicional de R$ 33 milhões. O segundo jogo da decisão acontece na quarta-feira (15), na Arena da Baixada, em Curitiba (PR).
Essa será a terceira final de Copa do Brasil dos últimos oito anos para o Atlético-MG. O Galo só conseguiu chegar à final pela primeira vez na edição de 2014, quando se sagrou campeão em cima do maior rival, o Cruzeiro. A segunda decisão foi em 2016, diante do Grêmio, na qual o Galo foi vice-campeão. Cinco anos depois é a vez de enfrentar os paranaenses.
Antes de chegar à decisão pela primeira vez, as melhores campanhas do Atlético haviam sido nas edições de 2000 e de 2002, quando caiu nas semifinais. Em 2000, o Galo foi eliminado pelo São Paulo que, posteriormente, perdeu o título para o Cruzeiro. Já em 2002, um confronto que perseguiu o clube por anos: a eliminação para o Brasiliense, com derrotas de 3 a 0 no jogo de ida e 2 a 1 na partida da volta.
Na primeira final disputada, o Atlético logo se tornou campeão. A equipe enfrentou o Cruzeiro, que vinha de um bicampeonato brasileiro. Sob o comando de Levir Culpi e muitos remanescentes da conquista da Libertadores de 2013, o Galo venceu os dois jogos: o primeiro por 2 a 0 e o da volta por 1 a 0. Luan, Dátolo e Tardelli foram os autores dos gols nas duas finais.
Em 2016, o Atlético voltou a disputar a final da competição, dessa vez contra um dos maiores vencedores: o Grêmio. Naquela temporada, Robinho e Lucas Pratto eram os grandes nomes da equipe, ao lado do recém-chegado Fábio Santos, que iniciou bem sua trajetória com a camisa alvinegra - sendo até convocado para a seleção brasileira - além de Victor e Marcos Rocha, os remanescentes da Libertadores.
O Galo perdeu o jogo de ida, no Mineirão, por 3 a 1, o que ocasionou a demissão do então técnico do tine, Marcelo Oliveira, antes da segunda final. O jogo da volta ocorreu com atraso devido à tragédia com o voo da Chapecoense. A partida teve uma belíssima homenagem às vítimas e terminou empatada em 1 a 1, sendo o Grêmio o campeão.
O Athletico-PR também vem de sucesso recente no torneio. É a terceira final em nove anos do Furacão. Ao contrário do rival deste domingo, contudo, a equipe perdeu sua primeira decisão para o Flamengo, em 2013. Após empate por 1 a 1 em casa, veio a derrota por 2 a 0 no Maracanã.
Seis anos depois, o Athletico-PR conquistou seu primeiro troféu ao bater o Internacional na final. Depois de ganhar o jogo de ida, em casa, por 1 a 0, voltou a bater os colorados por 2 a 1 no Beira-Rio.
MAIS TROFÉUS EM 2021
Ambos os times que entram em campo já levantaram troféus em 2021. O Athletico-PR sagrou-se campeão da Copa Sul-Americana, pela seguna vez, ao derrotar o RB Bragantino por 1 a 0 em Montevidéu (URU). Já o Atlético-MG conquistou o Brasileirão pela segunda vez e ainda se sagrou campeão estadual.
OS TIMES
Por causa da final deste domingo, os dois times pouparam seus titulares na última rodada do Brasileirão, nesta quinta (9). O único desfalque do Atlético-MG será o zagueiro Nathan Silva, que já jogou no torneio pelo Atlético-GO. Réver é seu substituto natural, mas não está confirmado devido a uma lesão. Igor Rabello pode atuar ao lado de Junior Alonso na defesa.
O Athletico-PR não tem problemas no time titular. O único desfalque é o centroavante Bissoli, que já atuou por outra equipe na Copa do Brasil. No entanto, ele vem sendo reserva de Renato Kayzer ao longo da temporada.
ATLÉTICO-MG: Everson; Mariano, Réver (Igor Rabello), Junior Alonso, Guilherme Arana; Allan, Jair, Zaracho, Nacho Fernández; Hulk, Diego Costa. T.: Cuca
ATHLETICO-PR: Santos; Thiago Heleno, Pedro Henrique, Nico Hernández; Marcinho, Erick, Léo Cittadini, Abner; Nikão, Renato Kayzer, David Terans. T.: Alberto Valentim
Fonte: Agência Brasil