O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) anunciou, no final da tarde desta terça-feira (11), que a CPI da Pandemia terá desfobramento. Em postagem no Twitter, o parlamentar, vice-presidente do colegiado, enfatizou que o objetivo da nova Comissão Parlamentar de Inquérito a ser instalada também no Senado vai se debruçar sobre atos e omissões do governo federal a partir de novembro de 2021.
Dentre os pontos a serem abordados, destacou, estão atraso na vacinação infantil, insuficiência no fornecimento de doses de reforço em 2022 e ataques à vacinação da população adulta e infantil.
"A insuficiência da política de testagem e o apagão de dados do Ministério da Saúde com as suas consequências no correto monitoramento da evolução da pandemia", acrescentou ele.
Na ocasião da CPI da Pandemia, realizada entre abril e novembro de 2021, o relator Renan Calheiros (MDB-AL) identificou 29 crimes e sugeriu o indiciamento de 66 pessoas, incluindo deputados, empresários, o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e o atual titular da pasta, Marcelo Queiroga. Também foi apontado que duas empresas - Precisa Medicamentos e VTCLog - cometeram, respectivamente, infrações como superfaturamento em contrato para obtenção da vacina indiana Covaxin e fraude em licitação pública.
Em 2022, porém, uma nova CPI sobre o tema será acompanhada do período eleitoral, que vai começar em abril.
Tentamos contato com os senadores que estiveram à frente da CPI da Pandemia, incluindo o presidente, Omar Aziz (PSD-AM), porém nenhum dos três foi encontrado para comentar a decisão.
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