Os turistas que visitarem Cabo Frio poderão, a partir desta quarta-feira (2), visitarem o Espaço Cultural do Surfe Telmo Moraes, na Praia do Forte. O local será reberto às 17 horas em cerimônia restrita por causa das regras de combate ao coronavírus. Criador do Museu do Surfe, Telmo morreu em agosto de 2018, aos 66 anos.
O museu do surfe foi inaugurado em 2012 no Peró, onde Telmo residia, com um acervo de 823 pranchas de surf, body board e long board. Em 2016, ganhou um novo espaço, na Praça da Cidadania, na Praia do Forte. O local era um dos mais procurados em Cabo Frio. Os dados da prefeitura apontam para cerca de 200 mil visitantes somente no ano de 2018. Há mais de dois anos, porém, estava fechado ao público.
"O Peró é a praia que tem as melhores ondas tubulares da costa brasileira", costumava afirmar o veteranos surfista, que pegava ondas até ser vítima de três AVCs. O Espaço do Surfe vai funcionar de quinta-feira a domingo, das 17 às 20h.
Os frequentadores poderão contar com uma visita conduzida pelo surfista Victor Ribas, que será realizada sempre às 18h. A estátua do premiado surfista, que ficava instalada na Praça das Águas, agora ficará em frente ao Espaço Cultural do Surfe, em um jardim recém construído pela Prefeitura.
O Espaço Cultural, que Telmo batizou de Museu do Surfe, foi o primeiro dedicado ao esporte no Brasil. É um lugar único para quem deseja conhecer a história do esporte. A coleção abriga mais de 2.500 peças, entre itens decorativos, pranchas de surfe, bodyboard e longboard, skates, pôsteres, quadros e miniaturas, entre outros objetos.
O acervo, em sua maioria pranchas de tipos diversos, remonta à história da prática do surfe no Brasil e no mundo, com pranchas que vão desde a década de 1950 até os dias atuais. O espaço também engloba técnicas sobre a fabricação das pranchas, entre outras nformações.