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A crise é um limão azedo? Morador da Baixada faz sacolé de limonada alcoólico

Desempregado há três anos, Marcos Roberto sai de uma fria vendendo seu produto, até de caipirinha

Por Portal Eu, Rio! em 05/02/2022 às 08:41:06

Foto: Divulgação

Com a crise econômica causada pela Covid-19, diversos trabalhadores sofreram com a perda de seus empregos. Para isso é necessário saber se virar. Marcos Roberto Barbosa, que está desempregado desde o início da pandemia, vende sacolé com a ajuda da esposa Elza Barbosa. Ele sai de casa por volta das 10 horas, volta para almoçar meio-dia e retorna ao trabalho das 13h30 até 17h30.

"Às vezes dá para suprir algumas necessidades. Ela também teve a ideia de fazer sacolé alcoólico, sacolé com vodka e caipirinha que ela viu no YouTube e achou que venderia bem. A ideia do carrinho, que eu tivem com a Elza, é para que para eu possa me locomover para mais longe, tipo praia, jogos no Maracanã, Carnaval, né? Ela também faz cuscuz e bolinho de pote, diversos produtos que também dá pra vender no carrinho, entendeu? Essa foi a ideia pra gente melhorar nossa situação financeira", conta Marcos.

Segundo dados do Governo Federal, a taxa de desocupação caiu para 11,6% no último trimestre de 2021, recuo de 1,6 ponto percentual em comparação ao trimestre anterior. O número de desempregados também diminuiu para 10,6% nesse mesmo período, chegando a 12,4 milhões, uma redução de 1,5 milhão de pessoas. Porém, os números ainda são altos.

"Minha expectativa de trabalho, hoje, é bem pouca. Eu queria mesmo era sobreviver, já que é tão difícil ter um serviço de carteira assinada. Queria poder aumentar minhas vendas para ver se a gente vive com isso que a gente faz. Acreditamos que isso vai melhorar nossas vidas. Quando a situação estiver melhor, penso em tirar minha autonomia", finaliza Marcos.

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