Com a crise econômica causada pela Covid-19, diversos trabalhadores sofreram com a perda de seus empregos. Para isso é necessário saber se virar. Marcos Roberto Barbosa, que está desempregado desde o início da pandemia, vende sacolé com a ajuda da esposa Elza Barbosa. Ele sai de casa por volta das 10 horas, volta para almoçar meio-dia e retorna ao trabalho das 13h30 até 17h30.
"Às vezes dá para suprir algumas necessidades. Ela também teve a ideia de fazer sacolé alcoólico, sacolé com vodka e caipirinha que ela viu no YouTube e achou que venderia bem. A ideia do carrinho, que eu tivem com a Elza, é para que para eu possa me locomover para mais longe, tipo praia, jogos no Maracanã, Carnaval, né? Ela também faz cuscuz e bolinho de pote, diversos produtos que também dá pra vender no carrinho, entendeu? Essa foi a ideia pra gente melhorar nossa situação financeira", conta Marcos.
Segundo dados do Governo Federal, a taxa de desocupação caiu para 11,6% no último trimestre de 2021, recuo de 1,6 ponto percentual em comparação ao trimestre anterior. O número de desempregados também diminuiu para 10,6% nesse mesmo período, chegando a 12,4 milhões, uma redução de 1,5 milhão de pessoas. Porém, os números ainda são altos.
"Minha expectativa de trabalho, hoje, é bem pouca. Eu queria mesmo era sobreviver, já que é tão difícil ter um serviço de carteira assinada. Queria poder aumentar minhas vendas para ver se a gente vive com isso que a gente faz. Acreditamos que isso vai melhorar nossas vidas. Quando a situação estiver melhor, penso em tirar minha autonomia", finaliza Marcos.