Assim como anunciado pelo presidente russo, Vladimir Putin, a Rússia iniciou uma "operação militar especial", nas palavras dele, e atacou a Ucrânia na madrugada de quarta para quinta, horário de Brasília. Um repórter da CNN que estava ao vivo ouviu explosões em Kiev, capital ucraniana, às 05h. Kharkiv foi outra cidade a, possívelmente, sofrer com o bombardeio russo.
O discurso de Putin se deu em meio à uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU relacionada ao iminente conflito. O secretário-geral da Organização, Antonio Guterres, pediu para o presidente russo levar "suas tropas de volta à Rússia" em favor da "humanidade". Ao mesmo tempo, o comandante do Kremlin foi ameaçador a qualquer um que criasse ameaças ao país do norte europeu.
“Quem tentar interferir, ou ainda mais, criar ameaças para o nosso país e nosso povo, deve saber que a resposta da Rússia será imediata e levará a consequências como nunca antes experimentado na história”, afirmou.
A plataforma que monitora o tráfego de aviões no mundo, Flight Radar, mostrava já nesta quinta-feira o isolamento aéreo no país ucraniano. O acontecimento ocorre - além da ofensiva ao país - por conta de uma grande faixa de espaço aéreo ter sido fechada pela Rússia. Somado a tudo isso, o governo de Volodymyr Zelensky decidiu então interditar o espaço aéreo da Ucrânia nesta madrugada. “A prestação de serviços de tráfego aéreo de voos civis no espaço aéreo da Ucrânia está suspensa”, diz o comunicado.
Até a publicação desta matéria, oito pessoas foram mortas no ataque russo ao país, de acordo com divulgação do governo ucraniano.