A Unidos da Ponte, terceira escola a desfilar no primeiro dia da Sapucaí, levou para a avenida um enredo homenageando Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, a "Santa Dulce dos Pobres - o Anjo Bom da Bahia", a senhora peregrina do amor e da paz, pelos caminhos da fé.
A Azul e Branca de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, trouxe na Comissão de Frente personagens representando pessoas contempladas pela caridade da santa, numa coreografia dramática, evocando sentimentos de dor, lamento, cura e acolhimento.
Já o primeiro casal de Mestre Sala e Porta Bandeira chegou mostrando a Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. A bateria, fantasiada de Santo Antônio, chamou a atenção.
O desfile em si, recheado de crenças religiosas, seja em Deus ou nos santos da Bahia, revelou os milagres e intercessões da protagonista do enredo dos carnavalescos Guilherme Diniz e Rodrigo Marques. Mãe dos pobres e enfermos, Dulce foi a "Santa Popular Brasileira", como mostrou o terceiro setor da agremiação, com afoxés e romeiros.
A Bahia, terra natal, veio bem representada com as bençãos de São Salvador e do Senhor do Bonfim. Destaques para a intérprete vestida de freira e da fé inabalável dos integrantes no título, ambas nuances especiais que o público não deixou de perceber durante o desfile.