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Encerrando o segundo dia

Império Serrano fecha Série Ouro contando a história do capoeirista Besouro Mangangá

Final apoteótico juntou a força da escola de samba de Madureira com a do homenageado misturando as trajetórias de negritude, luta, resistência e coletividade


Fotos: Fábio Motta/Prefeitura do Rio

A Imperio Serrano encerrou o segundo dia da Série Ouro na Sapucaí com o enredo “Manganga” contando a historia de Manoel Henrique Pereira, o capoeirista baiano conhecido por "Besouro Manganga".


No desfile, destaque para o grupo de musas representando o axé dos orixás, com fantasias de oxumaré e iabás, caracterizados pelas cores comumente associadas às divindades que abrem caminho para uma sequência de orixás.


A ala "Candomblé é de Caboclo" trouxe a prática religiosa candomblecista própria da Bahia que, além de cultuar os Orixás, também rende odes aos espíritos ameríndios chamados de “caboclos".


Chamou também a atenção do público a ala de policiais, caracterizando os relatos de brigas entre Besouro, morto aos 27 anos, e os ditos “defensores da ordem e da lei”. A atuação da força policial tratava, naquela época em que Besouro vivia, a arte da capoeira como "desordem e vadiagem".


O final apoteótico juntou a força da escola de samba de Madureira com a do homenageado misturando as trajetórias de negritude, luta, resistência e coletividade. Ambos são consagrados a Ogum, sincretizado na figura de São Jorge.



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