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Niterói é finalista no prêmio Cultura 22 no México

Reconhecimento é para as cidades que se destacaram na a?ea da Cultura durante a pandemia

Por Portal Eu, Rio! em 17/05/2022 às 08:50:59

Não foi surpresa a indicação ao prêmio para a Secretaria de Cultura de Niterói (Foto: Divulgação)

A Prefeitura de Niterói está entre as finalistas do prêmio CGLU - Cidade do México - Cultura 22, reconhecimento para as cidades que se destacaram na proteção dos direitos culturais durante a pandemia de Covid-19.

“Hoje, Niterói está entre as 10 cidades que proporcionalmente mais investem em cultura no Brasil. Além do fomento ao setor, estimulamos o protagonismo da sociedade civil, por meio do Conselho Municipal de Políticas Culturais e a criação de um Departamento de Participação Popular; e o desenvolvimento de políticas estruturantes, como a primeira Carta dos Direitos Culturais do Brasil, que inseriu Niterói em um circuito internacional de boas práticas de gestão da Cultura, junto de cidades como Roma (Itália), Barcelona (Espanha) e San Luis Potosi (México). E ainda a democratização do acesso aos meios de produção cultural com critérios que ampliaram a participação de pessoas negras, população LGBTQIA e mulheres nos editais de cultura", explica Alexandre Santini, secretário Municipal das Culturas.

Em Niterói, as ações foram implementadas com o objetivo de reduzir impactos com a chegada da pandemia: auxiliar o bem-estar da sociedade, preservar a economia e promover a retomada segura das atividades.

O estado de Emergência Cultural que se instalou em março de 2020 fez com que Niterói adotasse um conjunto de políticas culturais para mitigar os impactos negativos da Covid-19 no setor, com ações de proteção social, para garantir o exercício dos direitos culturais em Niterói.

Empreendedores e empresas de natureza cultural foram incorporados aos projetos de transferência de renda da prefeitura, como o auxílio a Microempreendedores Individuais. Os recursos da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, aprovada no Congresso Nacional durante a pandemia, também contribuíram para ações de proteção social como o prêmio Erika Ferreira, que homenageou a artista, vítima da Covid-19.

Com os espaços culturais fechados, outras ações precisaram ser realizadas para apoio à cadeia produtiva da Cultura. Niterói foi pioneira no desenvolvimento de ações como o Arte na Rede - projeto em que artistas de diversas áreas fizeram apresentações on-line, de suas casas, com transmissão nas redes da Cultura Niterói.

Entre as políticas de afirmação e ampliação de direitos culturais, estão o aprimoramento da legislação, como o recente envio à Câmara da mensagem executiva que prevê a criação do Plano Municipal de Cultura, cuja minuta foi construída em diálogo com a sociedade civil, além de programas de geração de indicadores como o Mapeamento do Setor Cultural e Criativo de Niterói, e da da própria Carta de Direitos Culturais.

Também foi criado o projeto Ingresso Solidário, onde bilhetes eram adquiridos para espetáculos a serem assistidos no futuro. Assim, a verba arrecadada foi destinada a ações de segurança alimentar de trabalhadores e trabalhadoras da cultura.

Considerando o conjunto de programas de proteção social da prefeitura, foram destinados à Cultura, em 2 anos, cerca de R$ 68 milhões, que contribuíram de forma decisiva para mitigar os impactos da pandemia junto ao setor cultural de Niterói.

"A inclusão da Cultura como parte de um projeto integral e estratégico do governo municipal, integrada ao planejamento geral de enfrentamento à Covid-19, foi fundamental para que a cidade alcançasse este resultado. Por isso tudo, nos orgulhamos de chegar à fase final do prêmio. O reconhecimento internacional a todo o esforço feito para amenizar os efeitos da pandemia na cadeia produtiva da Cultura é muito gratificante para Niterói", afirmou Santini.


Fonte: Prefeitura de Niterói

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