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Operação Heron foca policiais e agentes penitenciários cúmplices da milícia de Ecko e Zinho

Até o final da manhã de sexta, 20/5, foram presos dois PMs e cinco policiais penais. Quatro seguem foragidos

Por Portal Eu, Rio! em 20/05/2022 às 13:33:16

Detidos na Operação Heron foram levados para a Cidade da Polícia, no Jacarezinho, Zona Norte do Rio. Foto: Reprodução Internet


O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), e a Polícia Civil, através da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e de Inquéritos Especiais (DRACO/IE), realizam, nesta sexta-feira (20/05), a operação Heron, para o cumprimento de mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão, em face de integrantes da milícia e agentes da área de segurança pública.

A organização criminosa já foi chefiada por Wellington da Silva Braga (vulgo 'Ecko'), morto em confronto com a Polícia Civil em 12 de junho de 2021, na comunidade Três Pontes, em Paciência, Zona Oeste do Rio, e hoje é comandada por seu irmão Luiz Antônio da Silva Braga, o 'Zinho'. Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada da Comarca da Capital. Até o final da manhã, foram confirmadas sete prisões, sendo dois PMs e cinco policiais penais.


A investigação revelou que os agentes públicos eram responsáveis pelo repasse de informações privilegiadas aos integrantes da citada organização criminosa, sobre segurança pública, posicionamento de viaturas e investigações em andamento, com evidente prática de corrupção e pagamentos entre milicianos e serventuários do sistema prisional. Foi identificado, ainda, que os investigados, em sua maioria agentes da área de segurança, vêm atuando juntamente com a milícia da região de Campo Grande e Santa Cruz. Operam, inclusive, nas próprias instituições policiais, valendo-se da função pública.

São alvos da operação desta sexta (20/05) Francisco Anderson da Silva Costa (vulgo 'Garça' ou 'PQD', apontado como um dos chefes do grupo criminoso, extremamente cruel, contra o qual constam diversos inquéritos para apuração de crime de homicídio, dentre outros delitos de extrema gravidade); e Luiz Bastos de Olive Ira Junior ('Pqdzinho'); além dos policiais militares Matheus Henrique Dias de França ('Franc'); Leonardo Corrêa de Oliveira ('Sgt. Oliveira'); Pedro Augusto Nunes Barbosa ('Nun'); e os policiais penais André Guedes Benício Batalha ('Gue'), Edson da Silva Souza ('Amigo S'); Ismael de Farias Santos; Alcimar Badaró Jacques ('Badá'); Carlos Eduardo Feitosa de Souza ('Feitosa' ou 'Feio') e Wesley José dos Santos ('SEAP').




Fonte: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro

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