Americano é morto por tribo isolada na Índia

Um americano teria sido morto por uma tribo ameaçada de extinção nas ilhas Andaman e Nicobar, na Índia. Os pescadores que levaram o homem para a ilha Sentinela Norte dizem que pessoas da tribo atiraram nele com flechas e deixaram seu corpo na praia.

A mídia local diz que ele era um missionário. Ele foi identificado como John Allen Chau. O contato com tribos indígenas de Andaman, que vivem isoladas do mundo, é ilegal. Estimativas dizem que o número de nativos sejam entre 50 e 150.

Sete pescadores foram presos por transportar ilegalmente o americano para a ilha, segundo a polícia. A mídia local relatou que ele queria conhecer a tribo para pregar o cristianismo.

"A polícia disse que Chau já havia visitado a ilha Sentinela Norte cerca de quatro ou cinco vezes com a ajuda de pescadores locais", disse o jornalista da Al Jazeera, Subir Bhaumik, que cobre as ilhas há anos. "O número de pessoas pertencentes à tribo Sentinela é tão baixo que nem sequer sabem como usar o dinheiro. É ilegal ter algum tipo de contato com elas."

Os Sentineleses são frequentemente descritos como a tribo mais perigosa do mundo. Em 2014, um helicóptero da Marinha da Índia sobrevoou a Ilha Sentinela do Norte, quando desceram para checar a tribo, os membros atacaram a aeronave com flechas.

Em 2006, o grupo de campanha Survival International disse que a tribo havia matado dois pescadores que tentaram ilegalmente entrar em sua ilha.

Em 2017, o governo indiano também disse que tirar fotografias ou fazer vídeos das tribos aborígines de Andaman seria punível com pena de prisão de até três anos.