Criolipólise: o gelo como caminho para o corpo mais quente

Com a proximidade do verão, muitos correm para as academias com o sonho de buscar o corpo escultural tão desejado. Outros recorrem a tratamentos estéticos para eliminar aquela gordura que, mesmo escondida, não deixa de ser incômoda.

Não faltam alternativas para eliminar a indesejada barriguinha. Há quem opte por chás de emagrecimento ou os sucos detox, mas tem quem prefira procedimentos como drenagem linfática. Nessas opções, uma que está se tornando tendência é a criolipólise.

O procedimento consiste em congelar a gordura em até -15 graus Celsius, mas para isso acontecer é necessário que a pessoa fique deitada por um hora. A esteticista Débora Saddy explicou ao "Portal Eu, Rio!" que o tratamento é voltado exclusivamente para a gordura localizada. Ela também explicou como funciona o procedimento.

"Esse congelamento provoca um processo inflamatório na célula de gordura, pois ela é sensível ao gelo. E essa inflamação atinge até 25% da área tratada de morte celular. O restante é eliminado pelo próprio organismo em até três meses", detalhou a profissional.

Débora afirma que a grande vantagem da criolipólise é o fato do procedimento ser o único não invasivo que provoca a morte de diversas células. Outra vantagem, de acordo com a esteticista, é que esse procedimento não precisa do auxílio de atividade física, ao contrário de outros tratamentos.

Apesar dos benefícios, a profissional afirma que existem algumas recomendações para que o tratamento seja o mais adequado. Ela afirma que quem deseja se submeter ao procedimento não pode pegar sol antes e, caso haja algum hematoma, nem depois. Além disso, gorduras e álcool devem ser evitados antes das sessões. Banho quente e cremes para a pele não são recomendados em um intervalo de quatro horas.

Outros cuidados existentes dizem respeito a algumas contra-indicações como lesões e inflamações na pele, câncer, insuficiência cardiovascular e pressão alta. Nesses casos o tratamento não é recomendado. Débora também alerta que grávidas "não podem nem pensar" em se submeter à criolipólise.