O celular, ferramenta mais democrática para a prática de games, é dispositivo do projeto social Gaming Parque - hub de atividades que usa o mobile para capacitar jovens atletas em eSports. As arenas cabem nas mãos dos jogadores e há uma sede para receber os jovens na maior comunidade da América Latina, a Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
A iniciativa e coordenação geral é da medalhista olímpica pioneira nas areias e quadras de vôlei, Adriana Samuel, com experiência de quase 20 anos em projetos sociais, atuando em modalidades esportivas como vôlei, judô e atletismo, a partir de parceria com a Light e apoiada pela Lei de Incentivo ao Esporte do Governo do Estado do Rio de Janeiro. A curadoria técnica é de Thiago Milhazes, diretor comercial da Final Level Co., plataforma de entretenimento gamer.
“O game é uma realidade onde a maioria dos jovens estão inseridos. O objetivo é apresentar mais recursos e monitoria para eles atuarem nesse mercado que desponta cada vez mais. Esse projeto é muito especial também, porque oferecemos cursos complementares, que abrem oportunidades para capacitar os jovens em um cenário com muita demanda de pessoas qualificadas", diz Adriana Samuel. "O esporte salva. Mesmo que não se torne um atleta, quem pratica esporte, virtual ou não, aprende a lidar melhor com o coletivo, com frustações e a correr atrás dos sonhos”.
O espaço recebe 80 jovens players de 8 a 17 anos, que moram na comunidade e possuem frequência escolar. Além de sala para livestreaming e espaços de treinos, o Gaming Parque conta com monitores e instrutores, proporcionando cursos de inglês, programação de jogos e design gráfico.
“O projeto, que trará aulas de Free Fire, Clash Royale e Brawl Stars, é super inovador e democrático. Por utilizarmos o celular como ferramenta de capacitação, os jovens poderão treinar em qualquer hora e lugar. Além de toda a estrutura pensada para a formação de atletas, o Gaming Parque disponibiliza também todo aporte necessário para que os jovens realizem transmissões e possam futuramente se tornar grandes streamers”, conta Thiago Milhazes.
Um dos objetivos do projeto Gaming Parque é formar dois Squads com quatro alunos cada e se destacarem nos jogos para apoiá-los em futuras competições.
O Brasil é o líder em consumo de games na América Latina, ocupando o 4º lugar no ranking entre países do mundo que mais baixam jogos em mobile, um total de 10 bilhões de downloads em aparelhos móveis, segundo a pesquisa State of Mobile 2022, da companhia App Annie. O mercado de games cresce a cada ano, e apenas em 2021 a indústria movimentou mais de 1 bilhão de dólares no mundo. Até 2024, a empresa prevê que a marca alcance 577,2 milhões de gamers, segundo dados da Newzoo, principal fonte de dados do setor.
Fonte: LGA Comunicação