O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) rejeitou, por unanimidade, o relatório elaborado pelo deputado Marcos Muller (PHS), em julho do ano passado, que pedia a suspensão do pedido de investigação contra os três parlamentares presos em novembro de 2017 Jorge Picciani, Edson Albertassi e Paulo Melo, todos do MDB.
O documento pedia a suspensão do processo até que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidisse se as casas legislativas poderiam cassar mandatos. Votaram contra o relatório o presidente do conselho, deputado André Lazaroni (MDB), Osório (PSDB), Comte Bittencourt (PPS) e Nivaldo Mulim (PR). A decisão foi tomada nesta sexta-feira (22).
Além da rejeição, o Conselho também decidiu acolher os processos protocolados pelo PSol que pede a investigação de todos os deputados presos recentemente. O documento pede que, se for provado que houve crime, os parlamentares André Corrêa (DEM), Chiquinho da Mangueira (PSC), Coronel Jairo (SD), Luiz Martins (PDT), Marcos Abrahão (Avante), Marcos Vinícius (PTB), Marcelo Simão (PP), Paulo Melo (MDB), Edson Albertassi (MDB) e Jorge Picciani (MDB) sejam punidos com a perda do mandato. Os parlamentares são acusados de recebimento de vantagens indevidas em função de atuarem como deputados estaduais.
O grupo também decidiu se reunir na próxima quinta -feira (29), às 12 horas para escolher um novo relator, pois como a representação foi acolhida pelo Conselho, é necessário que haja um novo relator para dar andamento ao processo.