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Samba no Museu realiza 3ª edição com Marina Iris e Sombra

O evento acontece a partir das 14h, no Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira

Por Portal Eu, Rio! em 06/07/2022 às 09:00:00

Nego Álvaro promete um repertório completo que homenageia as maiores rodas de samba do Rio de Janeiro. Foto: Divulgação

No próximo sábado (9), o Samba no Museu, com Nego Álvaro, chega à Gamboa, reduto da musicalidade negra e da ancestralidade para sua terceira edição, com convidados muito especiais: Marina Iris e Sombra, dois grandes nomes do samba atual. O evento acontece a partir das 14h, no Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (MUHCAB) com ingressos antecipados a R$15,00.

E para acompanhar um bom samba, nada melhor do que feijoada e cerveja gelada. Será uma tarde para resgatar a essência carioca, com bom papo, encontros, sorrisos e trocas sinceras em um dos lugares mais charmosos do Rio de Janeiro.

O cantor, compositor e percussionista Nego Álvaro promete um repertório completo que homenageia as maiores rodas de samba do Rio de Janeiro, como Cacique de Ramos, Samba do Trabalhador, Tia Doca e as Escolas de Samba. “É com uma oração, celebrado em nosso território, onde será invocada a ancestralidade. Gente boa, gente preta, gente linda. Se eu fosse você não perdia! Porque a vida só se vive uma vez, então venha viver com o Samba no Museu”, convida o cantor.

Nego Álvaro é um jovem artista, nascido e criado em Bangu, Zona Oeste do Rio, que aos 15 anos começou sua história com a música. Do pagode da Tia Ciça, passando pelo marcante Cacique de Ramos, onde tocou com uma das referências do samba Nacional, Beth Carvalho. Foi no Samba do Trabalhador que Álvaro ganhou maior destaque na carreira, com três premiações da Música Popular Brasileira e duas indicações ao Grammy Latino, uma delas dedicada à carreira solo. Na sua discografia três CD’s lançados. Em 2016, o primeiro, ‘Cria do Samba’ produzido por Pretinho da Serrinha e com a participação de importantes nomes do gênero como Mart'nália, Moacyr Luz e Fundo de Quintal.

Dois anos depois, com composições próprias, lançou ‘Nego Álvaro canta Sereno e Moa’. O mais novo trabalho intitulado ‘Bons Ventos’, de 2021, contou com a participação de Xande de Pilares, Diogo Nogueira e Pretinho da Serrinha. Dentre esses artistas, outra parceria de sucesso, a cantora Maria Rita, além de ter gravado uma música do Álvaro que teve grande repercussão, culminou no Grammy Latino ao CD da cantora. ‘Para Fábio França, um dos idealizadores do projeto, ter o museu como cenário do evento e a participação de Nego Álvaro é de suma importância para a comunidade negra.

“O Samba no Museu foi presenteado em sonho, acredito que foi uma resposta da ancestralidade. Sempre soube da importância do MUHCAB para o resgate da cultura afro-brasileira. O Nego Álvaro sonhou comigo e aceitou de primeira o convite. Um jovem artista, que leva o samba como motriz. É lindo o respeito que tem com as obras dos nossos baluartes. Juntar o nosso samba, patrimônio cultural, nossa identidade mais legítima, a um equipamento que pulsa cultura preta, potencializa ainda mais o nosso movimento”, afirma Fábio França.

O MUHCAB

A Pequena África, em conjunto com o Morro da Providência, dá conta de tratar diversos aspectos da história da cultura negra na cidade do Rio de Janeiro cobrindo desde a chegada dos africanos escravizados no Cais do Valongo, o período escravagista, os períodos pré e pós abolição, até os dias atuais passando por relevantes fatores históricos, sociais, culturais, artísticos e religiosos ligados à cultura negra.

É um museu de tipologia híbrida, articulando em sua atuação diferentes abordagens sobre cada recorte de sua temática. Para alcançar este objetivo o MUHCAB associa em seu posicionamento as aplicações de museu de território, museu à céu aberto, museu histórico e museu socialmente responsável.


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