A redução do preço dos combustíveis, o aumento do Auxílio Brasil para R$ 600 e do Vale Gás para R$ 120, por exemplo, não foram suficientes para aumentar o percentual de intenções de voto do presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição. Ele está em segundo lugar nas pesquisas, lideradas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o levantamento do Instituto FSB, divulgado nesta segunda-feira (25), solicitado pelo Banco Pactual/BMG, o petista cresceu três pontos percentuais nas duas últimas semanas e está com 44%. Bolsonaro oscilou um ponto percentual para baixo, ficando com 31%
Ciro Gomes (PDT) vem em terceiro, mantendo os mesmos 9% da pesquisa divulgada no último dia 11. Simone Tebet (MDB), oscilou de 4% para 2%. André Janones (Avante) tem 2% e Pablo Marçal (Pros), 1%. Felipe D’Ávila (Novo), Vera Lúcia (PSTU), José Maria Eymael (DC), Sofia Manzano (PCB), Luciano Bivar (União Brasil) e Leonardo Péricles (Unidade Popular) não pontuaram. Dos eleitores consultados, 5% disseram que não votarão em nenhum. Já os que disseram votar em branco ou nulo somam 2%. 3% não souberam ou não quiseram responder.
A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Para a pesquisa, foram ouvidos dois mil eleitores por telefone entre os dias 22 e 24. Ela foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-05938/2022. O intervalo de confiança do levantamento é de 95%.
Na simulação de 2º turno, Lula oscilou de 53% para 54% e Bolsonaro, de 37% para 36%.
Outra pesquisa, feita pelo Instituto Ipespe e encomendada pela XP Investimentos, divulgada também nesta segunda-feira (25), Lula lidera com 44%, enquanto Bolsonaro está com 35%. Em junho, o petista estava com 45% e o presidente, 34%. Ciro Gomes vem em terceiro, com 9% e Simone Tebet oscilou de 3% para 4%. André Janones tem 2%; Pablo Marçal e Felipe D’Ávila, 1% cada. Vera Lúcia, Sofia Manzano, Luciano Bivar, Eymael e Leonardo Péricles não pontuaram. Disseram que irão votar em branco ou nulo, 4%. Não quiseram ou não souberam responder, 2%. No cenário de segundo turno, Lula venceria Bolsonaro por 53% a 36%.
Sobre rejeição, o cenário também se mantém estável em relação às pesquisas anteriores: com reprovação alta, Bolsonaro recua na margem de erro para 58% de pessoas que não votariam nele (59% em junho). No caso de Lula, seguem os 43%. Ciro Gomes segue com rejeição estável em 40%, e Simone Tebet vê sua reprovação subir de 31% para 35%.
A pesquisa Ipespe fez 2 mil entrevistas telefônicas a nível nacional entre os dias 20 e 22 de julho, com um intervalo de confiança de 95,5% e uma margem de erro estimada de 2,2 pontos percentuais. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-08220/2022.