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Câmara do Rio ganha tribuna que homenageia Marielle Franco

Nove meses depois do assassinato da parlamentar e de seu motorista Anderson Gomes, as mortes ainda não foram solucionadas

Por Alexandra Silva em 06/12/2018 às 18:36:38

Foto: Divulgação

Foi inaugurada nesta quarta-feira (05) na Câmara do Rio, a tribuna que recebe o nome da ex-vereadora Marielle Franco. A homenagem ocorreu na abertura da plenária e retiraram o pano que cobria a placa, as autoras da Resolução nº1.444/2018: as vereadoras Luciana Novaes (PT), Tânia  Bastos(PRB), Veronica Costa (MDB), Rosa Fernandes (MDB),  Vera Lins(PP) e Teresa Bergher (PSDB).

"Essa homenagem é importante para eternizar a grande atuação política da Marielle, mas também para nos lembrar todos os dias que este caso precisa ser esclarecido e os criminosos condenados por este crime horrível contra Marielle e contra a própria democracia" , declarou a vereadora  Luciana Novaes,

Nove meses depois do assassinato da parlamentar e de seu motorista Anderson Gomes, as mortes ainda não foram solucionadas e as investigações aparentemente não apresentaram nenhum dado novo. No final de Novembro, a Anistia Internacional do Brasil solicitou na Câmara dos Deputados, que seja constituído um comitê independente para acompanhar as investigações. A entidade sugeriu que grupo seja formado por peritos, juristas e especialistas independentes, sem participação de integrantes do poder público. 

Além disso, membros da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), estiveram no Brasil e se reuniram com os responsáveis pelas investigações e parentes das vítimas. Para a CIDH, o caso Marielle Franco é muito preocupante e emblemático, por se tratar da morte de uma parlamentar com atividade predominante na defesa dos direitos humanos e que até este momento, não foi solucionado.

Marielle Franco era formada em Sociologia e fez mestrado em Administração Pública na Universidade Federal Fluminense (UFF). Sua dissertação teve como tema: "UPP: a redução da favela a três letras". Trabalhou em organizações da sociedade civil como a Brasil Foundation e o Centro de Ações Solidárias da Maré (Ceasm). Coordenou a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Foi eleita vereadora pelo PSOL, com 46.502 votos. Como parlamentar, foi também presidente da Comissão de Defesa da Mulher da Câmara.


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