O Governo do Rio de Janeiro tomou posse da área do antigo estaleiro Caneco, onde será implantado o Polo Pesqueiro do estado.
– A área de 135 mil m² no Caju já é patrimônio do Estado. Após mais de 30 anos de luta, o pescador do Rio voltará a ter um lugar para chamar de seu e poderá vislumbrar um futuro melhor. Com isso, estaremos beneficiando um setor fundamental para a economia do estado – afirmou o governador Claudio Castro.
A previsão é a instalação na área do pregão para movimentação, armazenagem e comercialização de pescado, unidades de fabricação de gelo, oficinas de barcos e cursos de capacitação, dentre outras facilidades para o segmento.
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Cássio Coelho, quando estiver em plena operação, o polo será o maior e mais moderno empreendimento do tipo no Brasil, sendo estratégico para a consolidação e o desenvolvimento das cadeias produtivas ligadas à economia do mar, além de gerador de emprego e renda para o estado.
–Muito em breve estaremos apresentando o plano master, o modelo de negócios e o cronograma de execução do projeto. Nas próximas semanas iremos solicitar ao Inea a autorização ambiental para iniciar, em janeiro, a limpeza do terreno – afirma Cássio Coelho.
Comercialização do pescado em 2023
O Polo Náutico Pesqueiro abrigará áreas para atracar embarcações, armazenagem de produtos, pregão e comercialização do pescado, fabricação e armazenagem de gelo, estacionamento e área de manobra de caminhões, oficinas de barcos, e atracadouro das embarcações de pesquisas das universidades, dentre outras facilidades. A previsão é que a comercialização de pescado tenha início em 2023.
O projeto está sendo elaborado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais (Sedeeri) junto com os diversos setores envolvidos.
Pensando na qualificação da mão de obra, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico assinou ainda uma parceria com o Cluster Tecnológico Naval para a promoção de cursos de capacitação profissional para moradores de comunidades do entorno da área do polo. A ideia é formar mão de obra especializada no mercado pesqueiro e economia do mar, para ser aproveitada no próprio complexo.
Fonte: Governo do Estado RJ