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Cinco edições sem ganhar

Brasil iguala seu maior período sem vencer Copa

Seleção Brasileira de Futebol não conquista Copa desde 2002, mesmo período entre 1970 e 1994


Foto: Divulgação

A eliminação preococe no Catar fez com que a seleção brasileira igualasse o seu maior período sem conquistar a Copa do Mundo. De 1930 a 1958, quando levantou a taça pela primeira vez, foram cinco edições disputadas sem êxito (não houve torneio em 1942 e 1946 devido à Primeira Guerra Mundial). Depois, um novo jejum aconteceu de 1970 até 1994, quando o Brasil participou de outras cinco disputas sem sagrar-se campeão. Será que, em 2026, a seleção ampliará essa marca ou finalmente conquistará o hexa? Se você gosta de previsões esportivas, conheça a bet365 no Sites de Apostas e dê os seus palpites.

Se por um lado é reconfortante saber que este jejum de cinco edições sem vencer a Copa já ocorreu em outros momentos da história da seleção, um olhar mais atento mostra que a situação atual é diferente das anteriores. Em primeiro lugar, de 1930 a 1958, o futebol ainda dava seus primeiros passos no profissionalismo – ou seja, o jogo ainda estava sendo difundido. Mesmo assim, o Brasil já produzia grandes jogadores e mostrava bom futebol em campo. Em 1950, por exemplo, a seleção passou perto da glória e terminou com o vice-campeonato.

Já no período sem títulos de 1970 e 1994 diversos craques vestiram a camisa amarela, e o Brasil ainda conseguiu montar o famoso esquadrão de 1982, com Zico, Falcão, Sócrates, Júnior, Éder, entre outros. Se o título não veio antes da Copa dos Estados Unidos é porque, afinal, houve grandes seleções pelo caminho, que souberam se impor mesmo contra times muitos talentosos do Brasil.

A situação atual, porém, é diferente. De 2002 para cá, tirando a seleção de 2006, que ainda era resquício da que disputara a edição anterior, não há nenhuma outra que fosse recheada de craques ou mesmo que pudéssemos dizer: “É uma injustiça este time não ter vencido a Copa.” Ao contrário, o Brasil viveu uma verdadeira crise técnica ao longo dos últimos anos, que só parece ter melhorado justamente em 2022.

Não que a seleção que disputou o Mundial do Catar estivesse repleta de craques, mas, pela primeira vez em muito tempo, era possível ver uma nova geração talentosa vestindo a camisa amarela. E, de fato, há jogadores promissores ali, mas nenhum deles dá a impressão de que será um supercraque. Além disso, quase todos são atacantes e jogam pelo lado do campo, o que mostra um grave desequilíbrio na formação de novos jogadores. Há quanto tempo o Brasil não produz um meia cerebral de altíssimo nível? Por tudo isso, é difícil imaginar que a seleção volte a ser campeã mundial tão cedo.

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