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Justiça marca audiência com os suspeitos de matar Ana Júlia para o próximo dia 15

Corpo da estudante foi envontrado em um dos cômodos da casa por agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense

Por Anderson Madeira em 11/02/2023 às 08:26:44

Jessé, marido e um dos acusados, e Ana Julia. Fotos: Reprodução Redes Sociais

O Fórum de Nova Iguaçu marcou para o próximo dia 15, às 13 horas, audiência com o engenheiro Jessé de Souza Cunha e o pedreiro Magno de Oliveira Silva, suspeitos de envolvimento no assassinato da professora e estudante universitária Ana Júlia Mathias Thurler Alvarenga, de 18 anos, encontrada morta em 18 de maio do ano passado, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Jessé era casado com Ana Júlia.

O corpo de Ana Júlia foi encontrado enterrado em um dos cômodos da casa por agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense. A residência, que estava em obras, fica no bairro Corumbá, onde ela morava com Jessé, apontado como o principal suspeito do crime. Ela estava desaparecida há 48 horas. O engenheiro foi preso por policiais da 58ª DP (Posse), onde o caso foi registrado.

Dias depois, a polícia prendeu Magno, após saber que ele estava com o celular da vítima. “Ele prestou três depoimentos e neles entrou em contradição”, contou Juliana Mathias Thurler, tia de Ana Júlia. A família preferiu não contratar nenhum advogado. “Como a prisão foi em flagrante, achamos que estava solucionado o caso, mas apareceu outro suspeito e o nosso psicológico ficou muito abalado”, explicou ela.


Logo após o crime, Jessé pediu para dormir na casa da sogra e teria fingido não ter nenhum envolvimento com o assassinato antes de ser preso. Na ocasião, a mãe de Ana Júlia, Priscila, contou que o genro esteve o tempo todo com a família durante as investigações do suposto sumiço da esposa. Ela acrescentou que ele chegou a ligar “como se nada estivesse acontecendo”, para perguntar se sabia do paradeiro de Ana Júlia.

Jessé foi preso depois que a polícia encontrou contradições em seus depoimentos. Ele responde por feminicídio e ocultação de cadáver. Em 23 de agosto de 2022, sua defesa entrou com pedido de habeas corpus na 6ª Câmara Criminal do Rio, mas foi negado pelo desembargador Marcelo Castro Anatocles da Silva Ferreira.

O corpo de Ana Júlia foi encontrado enterrado na residência do casal pelos agentes da DHBF (Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense).



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