No último sábado (11), o cantor Fernando Zor, dupla sertaneja de Sorocaba e namorado da cantora Maiara, que faz dupla com Maraísa, apagou a foto que existia do casal no Instagram. O fato fez os fãs especularem um suposto término.
Sendo eles pessoas extremamente expostas publicamente, muita gente faz brincadeiras sobre as idas e vindas do casal Maiara e Fernando. Segundo diversos sites de notícias, eles já romperam mais de dez vezes.
O Portal Eu, Rio! entrevistou a Psicóloga Rachel Campos para saber quão problemáticos são "relacionamentos ioiôs". Os apontamentos foram feitos de uma forma geral, sem analisar o casal propriamente dito, já que análises psicológicas devem ser realizadas em consultório, conhecendo mais de perto o histórico do paciente.
Rachel, que milita na linha terapeuta cognitiva e comportamental, acredita que “relacionamentos que vão e voltam são mais frequentes devido às dificuldades de comunicação presente. Quando os casais rompem inúmeras vezes e reatam como um elástico vai e vem, retrata uma relação baseada em grandes diferenças de valores, propósitos e realidades tão diferentes, tornando-se incompatíveis na vida compartilhada entre o casal. Esse tipo de relação se deve à dependência emocional: uma das partes reata mesmo consciente que não é bom para si, mas porque acredita que não há outra possibilidade melhor para si. Cada vez que há o retorno, reforçam que é necessário voltar, fazendo acreditar que o 'mal' é necessário e capaz de superar as diferenças que já superaram outras vezes.”
A terapeuta comportamental e cognitiva ainda acrescenta: “O comportamento é gerador de uma dependência, provocando um comparativo semelhante à relação de um vício, como uma dependência à droga, álcool, jogos ou outros. Isso caracteriza as relações tóxicas, onde o desejo de controle do parceiro (a) é com foco em ter o outro exclusivamente para si".
Rachel acredita que o segredo está em conhecer a si mesmo em processos de autoconhecimento e auto valorização, ou seja, conectar-se consigo e de forma definitiva para ter clareza do problema vivenciado e identificando profundamente os padrões que prejudicam a relação.
“Todas as relações, sejam elas amorosas, profissionais e familiares, devem ser valorizadas e considerados os aspectos sadios para uma melhor convivência. A busca pela ajuda profissional de um psicólogo pode auxiliar na revelação dos pontos fortes e fracos, diagnosticando e recomendando estratégias funcionais para uma melhor solução de vida”, diz Rachel.
Rachel Campos, Terapeuta Cognitiva e Comportamental
“Viver é não ter medo de errar ou arriscar, é se questionar, é não se conformar mesmo que o mundo mostre que 'é assim mesmo'. O mais importante é encontrar um amor, mas primeiramente o amor próprio. Depois, o de alguém que respeite, cuide, ame e deixe a vida leve. Nenhuma relação saudável pode ser desconfortável ou difícil de levar”, finaliza a terapeuta cognitiva e comportamental.