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Caos após chuvas

Crivella lamenta mortes por causa das chuvas desta quarta

Diversas vias estão interditadas. Equipes da prefeitura estão espalhadas pela cidade


Grajaú-JPA está fechada (Foto: Divulgação Camila Rocha)

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, lamentou as mortes ocorridas em decorrência do forte temporal que atingiu a cidade no início da noite desta quarta-feira (06/02).  Crivella decretou luto oficial de três dias.  O prefeito passou toda a noite e parte da manhã acompanhando o trabalho das equipes da Prefeitura no deslizamento da Avenida Niemeyer, em São Conrado, na Zona Sul, onde um ônibus ficou parcialmente soterrado.  A cidade continua em estágio de crise.

"Em duas horas, choveu o previsto para o mês inteiro. Ontem, os ventos chegaram a 110 km/h. Ventos de 116 km/h são os mais baixos de um furacão. A recomendação agora é que as pessoas que estão em lugares reconhecidamente inseguros sigam os protocolos da Defesa Civil e busquem áreas seguras. O solo está encharcado e pode haver quedas de árvores e também deslizamentos. A segurança da população é prioridade agora", disse o prefeito.

Cerca de dois mil funcionários de diversos órgãos atuam nas ruas desde ontem para reduzir os impactos da chuva.  No meio da manhã, a cidade começou a voltar ao seu ritmo normal.  Ainda assim, o prefeito alerta que as pessoas que precisem se deslocar pela cidade, optem por transporte coletivo e que aqueles que puderem, fiquem em casa, em local seguro.

 A Prefeitura informa que a Coordenadoria de Cemitérios, ligada à secretaria de Conservação e Meio Ambiente, fará o enterro gratuito das vítimas. 

BALANÇO DE CHUVA ATUALIZADO - 10h59

O município segue em Estágio de Crise desde as 22h15 de ontem, 6 de fevereiro.

PONTOS DE ALAGAMENTO REGISTRADOS

Ainda existem pelo menos sete pontos de alagamento em andamento, em bairros como Lagoa-Barra, Itanhangá, Barra da Tijuca e Pechincha.  (Dos 35 registrados pelo COR – 24 finalizados).

VIAS INTERDITADAS

- Av. Niemeyer nos dois sentidos - devido à queda de barreira e acidente com ônibus;

- Grajaú-Jacarepaguá no sentido Freguesia - para limpeza da Comlurb. Sentido Grajaú aberto.

- Av. Lúcio Costa no sentido São Conrado, altura da Praia da Reserva - queda de árvore;

- Mergulhões na Barra da Tijuca: os dois da Av. Ayrton Senna e da Av. Armando Lombardi;

- Estrada dos Bandeirantes, sentido Taquara, na altura do Condomínio Rota do Sol, por queda de árvore.

- Av. Visconde de Albuquerque, sentido Jardim Botânico, altura da Praça Sibélius;

QUEDAS DE ÁRVORES REGISTRADAS 

Até o momento foram registrados 170 quedas de árvore em diferentes pontos da cidade. Equipes da Comlurb trabalham nos pontos identificados.

QUEDAS DE POSTE

Foram registrados seis postes caídos.

CHAMADOS

A Defesa Civil do Rio recebeu 206 chamados para vistoria em decorrência das chuvas. Os bairros de maior demanda: Barra da Tijuca (18 chamados), Barra de Guaratiba (12), São Conrado (11), Itanhangá (11), Vidigal (9) e Rocinha (8).  Entre as principais ocorrências, estão  desabamentos de estrutura, ameaças de desabamento, rachaduras e infiltração em imóveis, e deslizamento de encosta.

A Central 1746 recebeu cerca de 800 chamados sobre queda de árvores, alagamentos e vistroria de imóveis com rachaduras e infiltrações.

SIRENES

Às 21h48, foram acionadas as sirenes das comunidades da Rocinha e Sítio Pai João, nesta quarta-feira, dia 6. Os alertas sonoros indicam aos moradores o momento pluviométrico atingido nestas regiões.

GUARDA MUNICIPAL

Guarda Municipal do Rio atua com 1.188 homens em diversas ações de trânsito e de apoio aos órgãos públicos. 

 

 

PREVISÃO DO TEMPO PARA AS PRÓXIMAS HORAS

 

O Alerta Rio informa que o tempo segue instável na cidade, com chuva fraca a moderada, a qualquer momento do dia. No período da tarde, a chuva pode ser moderada em vários pontos da cidade. Os ventos ficarão moderados ao longo do dia.

 

 

VOLUME DE CHUVA

 

No período entre 18h e meia-noite, choveu mais do que a média de chuva do mês nas estações Vidigal (161,2 mm), Rocinha (164 mm) e Jardim Botânico (142, 6 mm).   Em Copacabana (83,4 mm) e na Barra/Riocentro (112 mm) choveu nesse período o equivalente a média histórica de fevereiro.

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