Cuidar da saúde é também uma maneira de se preocupar com a vitalidade sexual, afinal de contas, sexo é importante para a qualidade de vida. Entre as diversas doenças que podem influenciar a performance sexual masculina, a diabetes se destaca.
A doença tem como principal sintoma o crescimento da glicose no sangue, dificultando a circulação corporal, afetando a irrigação de alguns tecidos e órgãos corporais, como o membro sexual masculino. Sendo assim a diabetes se torna a enfermidade mais temida por homens por estar relacionada com a disfunção erétil.
Segundo o cirurgião especialista em urologia, rins, próstata e prótese, Dr. Emilio Sebe Filho, “a diabetes afeta os vasos sanguíneos que irrigam o pênis, causando entupimento das artérias do membro e prejudicando a ereção”.
Ainda segundo o urologista, os sintomas atingem os pacientes de diversas maneiras. “Por estar atrelada à vida sexual, a diabetes também pode afetar significativamente o lado emocional dos pacientes”, completa.
Além da impotência sexual, problemas relacionados a sensibilidade peniana são regulares. “Por a glicose ser um composto que consegue afetar o funcionamento de muitos sistemas corporais, quando em níveis elevados ela é também responsável por prejudicar os estímulos nervosos que acontecem em diversas partes do corpo, afetando o prazer sexual e mudando significativamente a qualidade de vida” afirma.
Para tratar a diabetes e evitar que ela afete a vida sexual masculina, é importante que o paciente sempre busque auxílio médico e especialistas em saúde sexual. “Existem alguns tratamentos para a disfunção erétil, como a terapia de ondas, onde o órgão sexual masculino é submetido a uma onda acústica que aumenta a circulação sanguínea local, promovendo processos de neovascularização e reparação do tecido. E para se ter um resultado satisfatório e duradouro, é importante que o indivíduo procure controlar a diabetes, fazendo assim o protocolo completo”, afirma o Dr. Emilio.