Depois que seu nome passou a circular em algumas notícias, a ex-feminista Sara Winter, 26, desmentiu que esteja cotada para assumir a Secretaria Nacional da Mulher por indicação da ministra da Família, Mulher e Direitos Humanos, Damares Alves. Nesta sexta-feira (8), Sara publicou uma nota de esclarecimento em seu perfil oficial no Facebook, afirmando que não assumirá o cargo.
De acordo com a ex-feminista, o cargo "maravilhoso e que exige responsabilidade e experiência na administração pública" vai ser ocupado pela deputada Tia Eron. No comunicado, ela ainda listou outras informações sobre o assunto. Confira:
- Todos sabem que sou muitíssimo próxima da Ministra, mas NENHUMA contratação está sendo feita com base em amizades ou indicações. As primeiras semanas de atividade ministerial foram dedicadas, entre outras coisas a entrevistar candidatos e análises de CURRÍCULUM.
- Não é segredo que estou em Brasília, participei da transição. Não é a primeira vez que Damares me dá uma oportunidade de aprendizagem. Já passei 40 dias morando com ela e indo diariamente ao Senado para aprender sobre política e administração pública, com a melhor: ela
- Se Deus quiser, poderei contribuir com meus conhecimentos em uma das áreas da Secretaria da mulher: políticas para maternidade.
- Agradeço à todos pelas felicitações! Espero que dê tudo certo e prometo dar meu máximo para amar, acolher e fazer viver as mulheres e crianças do Brasil.
- Por último, EU SOU CATÓLICA, CARAMBA!!"
No entanto, vale destacar que a militante estará presente na pasta. Ela vai atuar no setor que cuidará das políticas para maternidade.
Em 2012, Sara Winter ficou conhecida nacionalmente depois por ter fundado uma filial do grupo feminista ucraniano Femen. Em sua militância, liderou manifestações de topless. Após ter se tornado cristã, ela começou a se definir como uma antifeminista e contra o aborto. Hoje em dia, Winter também é contra a homossexualidade.
Nas eleições de 2018, ela organizou, no Rio de Janeiro, uma manifestação a favor do atual presidente Jair Bolsonaro em resposta ao #EleNão. Sara ainda concorreu a uma vaga de deputada federal pelo DEM, mas não foi eleita.