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Polícia procura chefes do tráfico escondidos na Rocinha ou em redutos do CV

Líderes do crime no Ceará e Goiás executaram mortes nestes estados

Por Portal Eu, Rio! em 01/07/2023 às 22:01:05

Fotos: Divulgação/Polícia Civil

O Disque Denúncia divulgou um cartaz para ajudar a Secretaria de Estado da Policia Militar (SEPM) e a Subsecretaria de Inteligência da PMERJ (SSI) para obter informações que possam levar à localização e captura dos criminosos, foragidos da Justiça do Ceará e de Goiás, Anastácio Paiva Pereira, também conhecido como “Paizão ou “Doze” ou “Paulinho Maluco”, de 33 anos, que comanda o tráfico de drogas na cidade de Santa Quitéria, no interior do Ceará; e de Kaio César Alves Ferreira, conhecido pelos apelidos de “Barney”, “Tio K” ou “Heisenberg”, também de 33 anos, que chefia uma quadrilha que trafica drogas e comete assassinatos de integrantes de grupos rivais, em Goiânia, no estado de Goiás. Eles estariam controlando suas bases e o tráfico de drogas diretamente da Rocinha ou de outros redutos da facção Comando Vermelho, na Zona Sul do Rio.

O principal alvo de uma operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope), em ação conjunta com agentes do 23° BPM (Leblon), e do Batalhão de Ações com Cães (BAC) , realizada na Favela da Rocinha, Zona Sul do Rio, na última segunda (26), era o traficante Anastácio Pereira. Ele é um dos chefes de uma facção que comanda o tráfico de drogas na área do Sertão do Ceará, entre eles municípios cearenses como Santa Quitéria, Hidrolândia, Varjota, Reriutaba, Ipu, Ipueira e Guaraciaba do Norte.

Segundo investigações, ele é também o principal suspeito de ordenar a execução da esposa e da nora de um coronel, em março de 2023. O duplo homicídio foi registrado na cidade de Morrinhos, interior do Ceará. A advogada Rafaela Vasconcelos, 34, e a mãe dela, Maria Socorro de Vasconcelos, foram assassinadas a tiros. Rafaela era esposa de um tenente-coronel da Polícia Militar do Ceará (PMCE).

Em março de 2013, 'Doze' também foi denunciado como mandante de uma morte na cidade de Boa Viagem. Nos anos anteriores, ele também já respondia a processos por tráfico e homicídio. O outro assassinato aconteceu em janeiro de 2020, em um salão de beleza, em Santa Quitéria. A vítima foi o cabeleireiro José Flávio Pinto. De acordo com a acusação, foi outro homem que assassinou José Flávio, a mando de Anastácio. O executor disse em depoimento que era viciado em drogas e tinha dívida de R$ 4 mil em entorpecentes, que só foi perdoada quando ele matou o cabeleireiro.

A esposa dele era apontada pela polícia como integrante da mesma facção do marido. Marlene dos Santos de Mesquita, 27 anos, foi presa no Rio de Janeiro em novembro de 2022 depois de tentar fazer uma reserva de hotel com documento falso. Além do uso de documento falso, ela tinha dois mandados de prisão em aberto por envolvimento no tráfico de drogas e associação criminosa. Ela foi solta no principio deste ano.

Já Kaio César chefia uma quadrilha que traficava drogas e teria cometido diversos homicídios na capital de Goiás. Segundo a polícia, entre os meses de janeiro e agosto de 2017, foram registrados 84 assassinatos em Goiânia. De acordo com o delegado adjunto da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH/Goiana), na primeira fase da Operação foi desarticulado um grupo responsável por pelo menos 17 homicídios. Conforme o delegado, as mortes eram encomendadas por Kaio César Alves Ferreira, que cumpria pena na Penitenciária Odenir Guimarães (POG), em Aparecida de Goiânia, em 2015.

Em 2015, quando de sua prisão, policiais civis da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (DENARC) prenderam cinco pessoas, entre elas a mulher de Kaio Cesar. Com os acusados foram apreendidos 100 kg de drogas e 250 kg de insumos para fabricação de entorpecentes, armas, dinheiro e outros objetos.

Contra Anastácio Ferreira constam quatro mandados de prisão em aberto por crimes de homicídio, organização criminosa, tráfico de drogas e corrupção de menores.

Já contra Kaio César constam dois mandados pelos crimes organização criminosa e associação para o tráfico, com pedido de recaptura do apenado. Ele possui várias passagens pelo sistema carcerário entre os anos de 2015 e 2020, perfazendo 13 anos de condenação. Em dezembro de 2020, ele recebeu o benefício de saída temporária de visita ao lar e, no mesmo mês, rompeu o monitoramento eletrônico. Atualmente, é considerado fugitivo do Sistema Penitenciário.

Denuncie a localização dos dois traficantes que estariam escondidos na Rocinha ou redutos do Comando Vermelho, de forma anônima, ao Disque Denúncia.

Central de atendimento: (021) - 2253 1177 ou 0300-253-1177

WhatsApp Anonimizado: (021) – 2253-1177 (técnica de processamento de dados que remove ou modifica informações que possam identificar uma pessoa)

Aplicativo: Disque Denúncia RJ






Fonte: Portal dos Procurados/Disque Denúncia/Polícia Civil

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