O Disque Denúncia divulgou um cartaz para ajudar no inquérito instaurado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), a fim de obter informações que levam à localização e prisão de Carlos Vinicius Bulhões de Assis, vulgo “Playboy” ou “Play”, de 21 anos; Lucas Tiago de Miranda Soares, conhecidos pelos apelidos de “Coelhão” ou “Índio” ou “Pera”, de 26; e Wenderson da Silva Gonçalves Ribeiro, vulgo “Gordinho”, de 26 anos. Eles são acusados de pela prática do crime de Latrocínio (Roubo Seguido de Morte), que vitimou o motorista de aplicativo que interpretou o bebê na novela “Barriga de Aluguel”, exibida entre 1990 e 1991, Bruno Augusto Ferreira da Costa Moreira, de 31 anos. O crime ocorreu no dia 21 de junho de 2022, na esquina das Ruas Acapu e Carolina Assis, em Marechal Hermes, Zona Norte do Rio.
De acordo com as investigações da DCH, Bruno trafegava pela Rua Acapu, dirigindo o automóvel Renault Sendero, cor branca, quando foi surpreendido por Tiago da Silva Freitas Rosa, vulgo “Burgão” (preso em agosto de 2022 por policiais da DHC), e por Carlos Vinicius, vulgo “Play”, em uma motocicleta. Eles emparelharam com o veículo da vítima, gesticulando uma ordem de parada e anunciando o assalto. Após constatarem a imobilidade do veículo, os criminosos desembarcaram da motocicleta e avançaram rapidamente em direção à porta do motorista.
Logo depois, “Burgão” se colocou em frente à porta do motorista, dando cobertura a “Play”, que entrou no carro para render e efetuar o roubo dos bens da vítima. Ato contínuo, “Burgão” efetuou um disparo de arma de fogo contra Bruno. Mortalmente alvejado, ele tombou para fora do automóvel, caindo ao chão da rua. Na sequência, “Burgão” retornou à motocicleta, assumindo a direção para fugir do local. Concomitantemente, “Play”, já dentro do veículo, assumiu a direção, roubando o aparelho de telefone celular da vítima.
Dois dias depois do roubo, o veículo da vítima foi localizado queimado na rua Antenor Costa, no bairro de Turiaçu. Foi apurado que “Burgão” e “Play” participaram ativamente da empreitada criminosa, cada qual anuindo previamente à conduta do outro, auxiliando material e moralmente, em nítida divisão de tarefas.
“Play” concorreu ativamente para o sucesso da empreitada criminosa na medida em que, anuindo previamente à conduta de “Burgão”, conduziu-o até o local do fato, dirigindo uma motocicleta de cor escura, placa e modelo ainda incertos, selecionou e rendeu a vítima, assim como também efetuou o roubo dos bens, assumindo a direção do automóvel da vítima após a execução do delito.
As investigações desenvolvidas pela DHC evidenciaram que o acusado Lucas Tiago de Miranda Soares, vulgo “Coelhão”, concorreu ativamente para o sucesso da empreitada criminosa na medida em que, sendo uma das lideranças do narcotráfico na comunidade da Guaxindiba, em Coelho Neto, autorizou que “Burgão” e “Play” praticassem roubos na região e nos bairros adjacentes, assim como instigou o cometimento de tais crimes patrimoniais, prometendo a estes indivíduos que, a título de vantagem material, poderiam reter metade dos veículos e telefones celulares subtraídos nas empreitadas delitivas.
Na qualidade de uma das lideranças do narcotráfico local, “Coelhão” forneceu o armamento utilizado pelos assassinos, permitindo que estes fossem à "boca de fumo" da comunidade e lá obtivessem, com a especial finalidade de cometer roubos, armas de fogo e munições pertencentes à facção criminosa que controla o comércio de entorpecentes no local.
O acusado Wenderson da Silva Gonçalves Ribeiro, vulgo “Gordinho”, tinha a incumbência de permanecer em prontidão, estando preparado para desativar e remover os sistemas de rastreamento remoto dos veículos roubados tão logo estes fossem trazidos à comunidade pelos demais delinquentes.
Contra os três acusados da morte do motorista de aplicativo foi expedido um Mandado de Prisão pela 2ª Vara Criminal Especializada pelo crime de Roubo Qualificado C/C Lesão Corporal, com pedido de Prisão Preventiva. Todos são considerados foragidos da Justiça.
Quem tiver informações sobre a localização dos três criminosos, procure de forma anônima, o Disque Denúncia:
Central de atendimento: (021) - 2253 1177 ou 0300-253-1177
WhatsApp Anonimizado: (021) – 2253-1177 (técnica de processamento de dados que remove ou modifica informações que possam identificar uma pessoa)
Aplicativo: Disque Denúncia RJ