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Musical que homenageia Elizeth Cardoso estreia no Teatro Maison de France

Espetáculo fica até agosto em cartaz

Por Jonas Feliciano em 03/07/2018 às 20:50:19

Divulgação

Nesta quarta-feira, no Teatro Maison de France, estreia a peça Elizeth - a Divina. O espetáculo é um musical dedicado a uma das maiores cantoras brasileiras, a grande Elizeth Cardoso. Dirigida por Sueli Guerra, a peça é protagonizada pela atriz Izabella Bicalho acompanhada porCilene Guedes, Jefferson Almeida, Dennis Pinheiroe os músicosCiro Magnani(piano),David Nascimento(violão e contrabaixo) eAndré Vercelino(bateria e percussão).

Inspirado no livro biográfico da artista, "Elisete Cardoso,uma Vida", de Sérgio Cabral, o texto de Cora Carvalho é também fruto de uma profunda pesquisa ao acervo da artista, adquirido pelo Instituto Moreira Salles em 2003, de depoimentos de amigos próximos, como Hermínio Bello de Carvalho, e do neto Paulo César, que conviveu intensamente com a cantora - da infância até os 15 anos, quando em seus braços Elizeth deu o último suspiro.

Segundo a atriz Izabella Bicalho, o projeto desse musical já existe há 3 anos. A sua realização só foi possível por meio de uma cooperação entre técnicos, artistas e produtores que se uniram e tinham em comum a paixão pela Elizeth.

"O nosso sonho nasce após uma longa batalha. Esse é um momento muito, muito emocionante. Nós fizemos este espetáculo com muito carinho e muito amor para exaltar essa grande artista. O grande ser humano que ela foi. Uma pessoa cheia de generosidade. Alguém que deixou uma grande mensagem e que enfrentava todas as adversidades com bom humor. Está sendo um desafio enorme cantar e encenar como se fosse a Elizeth. Eu estou há três anos me preparando vocalmente. Ensaiando para tocar o coração das pessoas e mostrar quem era essa mulher", contou a atriz.

A artista também falou de alguns comentários da sua semelhança com a Divina e sobre todo o processo de composição da personagem.

"O processo de preparação durou três anos. As pessoas falam que pareço com ela, eu nem acho tanto, mas fico feliz que digam isso, pois o projeto foi escolhido intuitivamente. Eu tive um sonho em que uma senhora toda de branco falava para mim sobre a Elizeth, acordei com isso na cabeça e comecei a mergulhar no universo dela. Ouvi o repertório e li a biografia do Sérgio Cabral. Aí, foi amor à primeira vista e uma grande identificação. Agora, a expectativa para a estreia é a melhor possível. Nós esperamos realmente que a gente consiga emocionar todo mundo que vier nos assistir", relatou Izabella.

De acordo com a diretora Sueli Guerra, levar a história das grandes divas da música brasileira aos palcos é extremamente relevante.

"A história delas traça o contorno da evolução da nossa representatividade e da voz feminina na música. Elizeth, em particular, foi à frente de seu tempo - na música e na vida. Foi independente e inovadora. Foi a primeira cantora popular a pisar no palco do Municipal, mas também subiu o morro para valorizar os jovens compositores de então. Elizeth tocou o coração de Vinícius, marcou Paulinho da Viola, conquistou Ari Barroso, encantou Maysa... E amou muito, sempre", relembrou Sueli.

Em cena, Izabella Bicalho vive Elizeth, enquanto Cilene Guedes, Jefferson Almeida e Dennis Pinheiro se revezam entre os personagens marcantes da carreira e da vida pessoal da cantora - namorados, compositores, amigos pessoais e familiares que atravessaram sua vida até o final.

A música ao vivo é executada porCiro Magnani(piano),David Nascimento(violão e contrabaixo) eAndré Vercelino(bateria e percussão).O cenário deNello Marreseprocura trazer à cena o glamour de que tanto Elizeth gostava, e a atmosfera romântica de suas canções - o dourado e o vermelho predominam na cena.

No repertório, as grandes canções que marcaram a carreira da cantora como Canção de Amor (Elano de Paula e Chocolate), Canção do Amor Demais (Vinicius de Moraes e Tom Jobim), Carinhoso (Pixinguinha), Chão de Estrelas (Orestes Barbosa e Silvio Caldas), Cidade Vazia (Baden Powell), É Luxo Só (Ary Barroso), Feitiço da Vila (Noel Rosa), Ingênuo (Jacob do Bandolim e Hermínio Bello de Carvalho) e Isso Aqui É o Que É (Ary Barroso).

O musical ficará em cartaz até 16 de agosto e as sessões acontecem nas quartas às 17hrs e nas quintas às 19hrs.

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