Douglas Costa sentiu uma lesão na coxa no dia 22 de junho e 11 dias depois voltou a treinar com o grupo, liberado pelo departamento médico da Seleção Brasileira. Ele deve ficar no banco de reservas na partida contra a Bélgica, na próxima sexta-feira, válida pelas quartas de final da Copa do Mundo.
Se não fosse um jogo tão importante, certamente o tratamento seria mais conservador. Os médicos e fisioterapeutas foram agressivos, estimulando exercícios, tentando queimar etapas, mesmo sabendo que o corpo do atacante exige cuidados já que o atleta, desde maio de 2016, sofreu com seis lesões, que o tiraram inclusive de jogos importantes e convocações para a seleção.
Douglas Costa também teve sorte já que a lesão atingiu um músculo mais central da coxa direita, e não o bíceps, cujo tempo de recuperação é maior. Ele dificilmente voltaria a jogar ainda no Mundial se tivesse essa região afetada.
Logo depois do problema, s fisioterapeutas comentaram que dariam um jeito de colocá-lo em ação ainda na Copa. Para isso, trabalharam manhã, tarde e noite. Um dos motivos do jogador ter viajado para Sâmara, mesmo sem poder ser relacionado, foi a academia do hotel onde a delegação da Seleção Brasileira se hospedou, já que havia estrutura para dar continuidade a recuperação.