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Preso na Barra Marcelo "Cupim", chefe da contravenção na Zona Norte do Rio

Segundo a polícia, Cupim herdou pontos da contravenção do bicheiro José Caruzzo Escafura, o Piruinha

Por Portal Eu, Rio! em 30/11/2023 às 19:32:44

Marcelo "Cupim": preso. Foto: Divulgação Polícia Civil

A Polícia Federal, em ação conjunta com o GAECO/MPRJ, prendeu Marcelo Simões Mesqueu, o "Cupim" ou "Inseto", chefe da contravenção do jogo do bicho na Zona Norte do Rio. Cupim, foragido há um ano - desde a deflagração da Operação Fim da Linha, comandada pelo Gaeco em novembro do ano passado -, foi capturado no momento em que deixava a filha em uma escola particular da Barra da Tijuca.

Segundo a polícia, Cupim - dono da boate de luxo All In Lounge, na Barra da Tijuca, e do Bingo Cascadura, herdou pontos da contravenção do bicheiro José Caruzzo Escafura, o Piruinha, de 94 anos, um dos maiores chefes do jogo do bicho do Rio, que foi detido em operação da Polícia Civil, em conjunto com o MPRJ, em julho de 2021, por ser suspeito de mandar assassinar Natalino José do Nascimento Espíndola, conhecido como Neto, dono de uma loja de carros, no bairro do Campinho.

Cupim foi denunciado pelo crimes de organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro obtidos com a exploração de jogos de azar. De acordo como GAECO/MPRJ, a investigação foi instaurada para apurar crimes praticados por contraventores que exploram jogos de azar, após notícia crime sobre bingo clandestino que funcionaria em Copacabana com a permissão de policiais militares.

O homem foi levado à Superintendência da PF, na Praça Mauá, para formalidades decorrentes da prisão e encaminhado ao sistema prisional.

Operação fim da linha

Marcelo Cupim foi denunciado pela Operação Fim da Linha do Ministério Público do Rio. Além dele, outro alvo foi o bicheiro Bernardo Bello. Na época, a operação encontrou R$ 435 mil em espécie na casa do sargento da PM Alexandre Ribeiro da Silva, que foi denunciado como integrante da organização.Um dos endereços dos 57 mandados de busca e apreensão autorizados na época pela Justiça foi a residência do coronel Rogério Figueredo de Lacerda, ex-secretário estadual de Polícia Militar.

Os 23 denunciados na operação Fim de Linha foram divididos em três núcleos: o Bingo Cascadura, quadrilha chefiada por Marcelo Simões Mesqueu, o Marcelo Cupim; o Bingo Olímpico, comandado por Bernardo Bello; e o Saens Pena. De acordo com o Gaeco, essas organizações, para manter a exploração de jogos de azar, usam de diferentes modos de fraudar os resultados dos jogos, corrompem policiais civis e militares, ocultam e dissimulam a natureza, origem, localização e movimentação de propriedades ou valores, e ainda se valem de violência, inclusive assassinando pessoas, sempre que preciso.

O marco inicial da investigação foi um relatório, produzido pelo Setor de Análise de Dados do Gaeco, a respeito da atuação de Talles Xavier. Ele é acusado de ser o responsável pela gráfica que confeccionaria as cartelas para bingos ilegais explorados por organizações criminosas no Rio. A análise da caixa de e-mails de Talles permitiu concluir que ele, além de confeccionar as cartelas utilizadas em bingos espalhados pelo estado , atua como intermediário entre os contraventores e outros integrantes do chamado núcleo gráfico das organizações.

Fonte: Disque Denúncia/ Polícia Civil

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