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"Brazilian Storm" e "Efeito Fadinha" potencializam Surfe e Skate no Brasil

Edições cariocas profissionais das modalidades acontecem no mês de outubro

Por Pedro Hedenborg em 05/01/2024 às 15:35:10

João Chianca, o Chumbinho, e Filipe Toledo, atual bicampeão mundial, serão os representantes do Brasil no surfe olímpico em Paris-2024. Foto: Divulgação/Thiago Diz-WSL

O skate e surfe ganharam muito mais visibilidade no Brasil depois que se tornaram esportes olímpicos e devido ao “Efeito Fadinha” (Raíssa Leal, medalha de prata nas Olimpíadas de Tóquio-2020, com treze anos) e ao "Brazilian Storm" ("Tempestade Brasileira", onde há oito campeões mundiais nos últimos onze anos). Isso deu, inclusive, uma periodicidade maior de eventos pelo país e, consequentemente, mais interesse e procura pelo assunto.

O Skate Total Urbe (STU) é um dos eventos mais importantes da modalidade. Os organizadores objetivam consolidar, de vez, o Brasil no cenário mundial. "Queremos nos tornar a maior geradora de conteúdos de skate do país”, diz o site do STU, que recebe, anualmente, edições por todo Brasil.

No Rio, o STU acontece no final do ano, entre outubro e dezembro, com apoio da Lei de Incentivo ao Esporte, já que é profissionalizado. O evento, além do Skate, tem arte e cultura urbana, contando com etapas qualificatórias para o Street League Skateboarding (SLS).


Rayssa Leal, a “Fadinha”, na etapa no Rio de Janeiro. Foto: STU

Este último é evento mais importante do Skate mundial, fora as olimpíadas. Ele já existia antes da ascensão de outros eventos da modalidade, ainda quando o esporte fazia parte da contracultura e tinha menos visibilidade. O STU serve como eliminatórias para este evento. A próxima edição acontece em Paris, na França, no dia 24 de fevereiro.

Com relação ao surfe, haverá o Circuito Banco do Brasil entre os dias 19 e 22 de setembro, ainda sem local definido, segundo o site oficial da Liga Mundial de Surfe, a WSL. Em outubro, ocorre o Corona Saquarema Pro, dos dias 12 a 20. Dentre os eventos brasileiros, a etapa é a principal no calendário do circuito mundial de surfe.

Com o ouro de Ítalo Ferreira nas Olimpíadas de Tóquio, em 2020, o surfe brasileiro chega forte nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, onde será representado por Filipe Toledo - atual bicampeão mundial da modalidade - e João Chianca, o Chumbinho. Gabriel Medina é outro que ainda pode obter a classificação para a competição.


Raíssa Leal e Pedro Barros lutam por medalhas no Skate dos Jogos Olímpicos da França. Fotos: Divulgação/COB.

Já no Skate Olímpico, mais precisamente no Skate Park, Raissa Leal tornou-se Campeã Mundial em 2023 e é super favorita ao ouro na prova feminina. Já no masculino, Pedro Barros, hexacampeão dos X Games e também medalhista de prata nas Olimpíadas de Tóquio, no Japão, chega forte para beliscar outra medalha em 2024, nos Jogos Olímpicos de Paris, na França.


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