O skate e surfe ganharam muito mais visibilidade no Brasil depois que se tornaram esportes olímpicos e devido ao “Efeito Fadinha” (Raíssa Leal, medalha de prata nas Olimpíadas de Tóquio-2020, com treze anos) e ao "Brazilian Storm" ("Tempestade Brasileira", onde há oito campeões mundiais nos últimos onze anos). Isso deu, inclusive, uma periodicidade maior de eventos pelo país e, consequentemente, mais interesse e procura pelo assunto.
O Skate Total Urbe (STU) é um dos eventos mais importantes da modalidade. Os organizadores objetivam consolidar, de vez, o Brasil no cenário mundial. "Queremos nos tornar a maior geradora de conteúdos de skate do país”, diz o site do STU, que recebe, anualmente, edições por todo Brasil.
No Rio, o STU acontece no final do ano, entre outubro e dezembro, com apoio da Lei de Incentivo ao Esporte, já que é profissionalizado. O evento, além do Skate, tem arte e cultura urbana, contando com etapas qualificatórias para o Street League Skateboarding (SLS).
Rayssa Leal, a “Fadinha”, na etapa no Rio de Janeiro. Foto: STU
Este último é evento mais importante do Skate mundial, fora as olimpíadas. Ele já existia antes da ascensão de outros eventos da modalidade, ainda quando o esporte fazia parte da contracultura e tinha menos visibilidade. O STU serve como eliminatórias para este evento. A próxima edição acontece em Paris, na França, no dia 24 de fevereiro.