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Decreto de Eduardo Paes proíbe funcionamento da Feira de Acari

“Não é aceitável que uma feira repleta de produtos de origem desconhecida tenha o seu funcionamento normalizado na cidade”, afirmou prefeito nas redes sociais

Por Cláudia Freitas em 23/01/2024 às 18:51:42

Foto: Reprodução

Nesta terça-feira (23) foi publicado, no Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro, um decreto do Executivo proibindo o funcionamento da Feira de Acari, um dos comércios mais populares da cidade. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, fez uma postagem ontem, segunda-feira (22), nas suas redes sociais, afirmando que conversou no fim de semana com o governador Cláudio Castro e decidiu colocar fim ao que ele chamou de "comércio duvidoso”. A postagem do prefeito destacou: “não é aceitável que uma feira repleta de produtos de origem desconhecida tenha o seu funcionamento normalizado na cidade”.

Paes informa ainda que orientou o secretário municipal de Ordem Pública, Brenno Carnevale, a articular junto às autoridades policiais uma estratégia para impedir a instalação da feira aos domingos, no bairro de Acari, na Zona Norte. Em entrevista ao Portal Eu, Rio!, Carnevale adiantou que já está agindo, mas ainda não há operação programada.

Assista a reportagem em vídeo:

Na postagem, Paes também exibe o trecho do decreto que destaca que o estado teve um prejuízo de quase R$ 390 milhões com roubos de carga e que quase 30% dos casos envolvendo esse tipo de crime no Brasil, em 2023, ocorreu no Rio de Janeiro. Eduardo Paes afirma ainda que a Feira de Acari não é autorizada pela prefeitura e que relatórios de inteligência registram a ligação do comércio com envolvidos no tráfico de drogas, roubo de carga, contrabando e furto de energia.


Ouça no podcast do Eu, Rio! a reportagem de Priscila Thereso, da Rádio Nacional, sobre a proibição da Feira de Acari, também conhecida como 'Robauto', pela enorme quantidade de produtos de origem duvidosa.

Em comentários abaixo da postagem do prefeito, opiniões entre a população ficaram divididas. “A feira deveria continuar, é uma forma de sustento aos feirantes e demais comerciantes, se o poder público suspeita de produtos roubados e afins, deveriam pôr inspeção na feira e não o banimento da mesma”, escreveu um dos internautas. Já são centenas de comentários contra e a favor do decreto.


Por Cláudia Freitas

Fonte: Com RadioAgência Nacional

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