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Divisor de águas

Instituições de ensino têm desafios de sequelas emocionais e relacionais causadas pelo isolamento social do pós-covid

Quatro anos depois, o que mudou nas unidades escolares após a proliferação da doença?


Foto: Divulgação

Não há dúvida de que a pandemia foi um divisor de águas na rotina de profissionais de todas as áreas e em todo o mundo. Nas escolas isso não foi diferente. O uso da tecnologia em sala de aula ganhou uma nova formatação depois da experiência do ensino on-line. A comunicação entre as escolas e as famílias, e entre os professores e alunos, ganhou agilidade e eficiência por meio do uso de aplicativos. Definitivamente, e de forma democrática, o ambiente escolar virtual chegou às palmas das mãos de todos, independentemente de classe, cor e credo.

De acordo com o Sindicato dos Estabelecimentos de Educação Básica do Município do Rio de Janeiro (Sinepe Rio), a recuperação da defasagem de aprendizagem e da evasão escolar, principais preocupações pós-pandemia, já são uma realidade e, na maioria dos estabelecimentos de ensino, estão próximos aos índices de 2019.

No entanto, o maior passivo deixado pela pandemia foi o abalo emocional e relacional, que, muitas vezes, se sobrepõe às questões pedagógicas e acadêmicas. Nesse sentido, é necessário que as escolas deem atenção a temas como empatia, tolerância e saúde mental, dentro e fora de sala de aula. E engana-se quem pensa que apenas crianças e adolescentes são acometidos.

Os professores foram, também, muito afetados emocionalmente pelos inúmeros desafios que lhes foram propostos, de uma hora para outra. Em tempo recorde, tiveram que se apropriar e se adaptar aos conhecimentos tecnológicos, que muitos desconheciam, para desempenharem o papel de alicerces dessa transformação e a força para os estudantes. Por isso, precisam desse apoio psicológico tanto quanto seus alunos”.

“Além dos educadores, as famílias também foram surpreendidas. Ficaram presas em casa, tiveram que acompanhar mais de perto o dia a dia escolar de seus filhos, já que as aulas entraram nos lares, e também sofreram abalos. Hoje, as escolas passam a ser o ambiente ideal para que famílias e equipe possam convergir, em favor da melhor educação para as próximas gerações” afirma o diretor do Sinepe Rio, Lucas Machado.

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