A Confederação das Seguradoras (CNseg) e a Federação Nacional das Empresas de Resseguros (Fenaber), com apoio da Escola Nacional de Seguros (ENS), promovem a oitava edição do Encontro de Resseguro do Rio de Janeiro nestas segunda e terça-feira, (8 e 9) no Windsor Convention & Expo Center, na Barra da Tijuca.
O secretário de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação, Caio Megale, abriu o evento e falou da importância do setor para a retomada do desenvolvimento brasileiro.
Participam cerca de 750 executivos do mercado segurador nacional e internacional. Em seu discurso, Caio Megale, destacou que o bom funcionamento dos mercados de seguros e resseguros é um impulsionador na retomada da confiança e da economia brasileira. O secretário falou da expectativa frustrada de recuperação econômica no ano passado e destacou que o bom funcionamento dos mercados de seguros e resseguros é um impulsionador na retomada da confiança e da economia brasileira:
“O setor de seguros e resseguros é fundamental porque reduz as incertezas, reduz o risco da economia e permite que mercados funcionem. Este governo acredita no mercado como indutor da recuperação econômica. O setor regulado é fundamental. Nossa ideia não é tirar completamente as regulamentações. É importante que as agências reguladoras acompanhem e garantam o funcionamento do mercado. Mas em algumas áreas, há um excesso”, disse.
O secretário disse ainda que a reforma da Previdência é fundamental, mas sinaliza que será a primeira medida para alavancar o país.
Novos horizontes
O presidente da CNseg, Márcio Coriolano, diz que a perspectiva é de superação dos entraves às reformas estruturais, o que coloca o Brasil no radar de novos negócios das resseguradoras e brokers de seguros:
“Tendo em vista a oportunidade de incorporação de amplas camadas da população aos mercados de consumo, da prevenção de riscos e da proteção de patrimônios, rendas, vida e saúde”, nas palavras do presidente.
De acordo com a CNSeg, 142 resseguradoras operam no Brasil. Dessas, 16 têm sede no país, 40 possuem escritórios no Brasil e 86 são eventuais, sem escritório de representação no país. Em 2018, os prêmios do setor somaram R$ 445 bilhões.
Outro tema debatido no encontro abrange os desastres naturais que em 2018 provocaram perdas econômicas de US$ 225 bilhões em todo o mundo. A parcela coberta por seguros foi de apenas US$ 90 bilhões. Os números mostram o grande potencial de crescimento do chamado “seguro catástrofe”.