O exame piloto de carga viral de hepatite D, criado pela Fiocruz Rondônia, passou a integrar o protocolo clínico no SUS. A ausência de um teste como este representava uma grande barreira no diagnóstico e tratamento dos casos.
O rastreamento da hepatite D é indicado a indivíduos ou filhos de indivíduos diagnosticados com o vírus da hepatite B, que sejam provenientes dos estados da região amazônica, que possuam algum vínculo epidemiológico com pessoas desses estados ou em casos graves de hepatite B crônica.
O fluxo estabelecido pelo Ministério da Saúde ressalta que todas as amostras recolhidas serão encaminhadas para o Laboratório de Virologia Molecular da Fiocruz Rondônia, em Porto Velho, que atenderá a demanda de todo o país.
Para os responsáveis pelo exame, a medida representa um passo importante no diagnóstico e tratamento dos casos, especialmente na Amazônia, tendo em vista a alta incidência da doença no local.
Ouça no Podcast do Eu, Rio! a reportagem da Rádio Nacional sobre o ingresso no Sistema Único de Saúde (SUS) do exame piloto de carga viral de hepatite D, desenvolvido pela Fiocruz Rondônia.
Fonte: RadioAgência Nacional