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Idosos acima de 80 anos e pessoas com bebês de até um ano de vida ganham prioridade extra

Comissão de Direitos Humanos do Senado estende de três para doze meses idade de crianças de colo com atendimento antes de todos os demais

Por Portal Eu, Rio! em 20/08/2024 às 12:35:05

O projeto (PL 5.815/2023), do senador Wilder Morais (PL-GO), foi aprovado na Comissão de Direitos Humanos (CDH). A proposta altera a Lei n° 10.048, de 8 de novembro de 2000, para dar prioridade maior para idosos com idade igual ou superior a 80 anos e, também, a bebês de até 12 meses de idade. O projeto passará por votação em turno suplementar na CDH.



A Lei 10.048, de 2000, em vigor, assegura atendimento prioritário para pessoas com deficiência, com transtorno do espectro autista, com idade igual ou superior a 60 anos, com criança de colo e com mobilidade reduzida, além de gestantes, lactantes, obesos e doadores de sangue. Com a mudança, entre as pessoas acompanhadas de crianças de colo, aquelas com bebês de até um ano terão prioridade. Já entre pessoas com mais de 60 anos, a preferência será para aqueles com idade superior a 80 anos.

Ouça no Podcast do Eu, Rio! a reportagem da Rádio Senado sobre a prioridade adicional para pessoas com crianças de colo até um ano e idosos acima de 80 anos nos serviços públicos.

O senador Wilder Morais argumenta que, mesmo entre os grupos preferenciais, existem prioridades mais significativas. “Crianças, por ainda terem um sistema imunológico imaturo, são mais suscetíveis a agentes infecciosos, razão pela qual devem ser menos expostas a ambientes com maior circulação de pessoas. Uma pessoa com idade superior a 80 anos encontra-se mais vulnerável a doenças e acidentes”, argumenta na justificativa do projeto.

A proposta original previa a prioridade para as crianças com 3 meses de vida ou menos. A relatora estendeu o benefício até os 12 meses de idade. Damares explica que, de acordo com a literatura especializada, a condição de bebê começa no 28º dia de vida e termina entre o primeiro e o segundo ano de vida.

— Cremos ser necessário argumentar que a aguda vulnerabilidade dos bebês não termina aos três meses de idade. A imunidade desses seres é particularmente baixa, tanto que se fala em “inexperiência imunológica” — disse a relatora.

Paim propõe audiência sobre como deter assassinato de crianças e adolescentes no País

A comissão aprovou ainda um requerimento de audiência pública (REQ 46/2024 - CDH) para debater o assassinato de crianças e adolescentes no Brasil. A sugestão é do presidente do colegiado, senador Paulo Paim (PT-RS).

Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mais de 15 mil pessoas até 19 anos foram mortas entre 2021 e 2023. Paim destacou que, de acordo com a entidade, 18,4% das mortes foram causadas por violência policial. A audiência pública deve ocorrer na próxima quinta-feira (22), às 9h.


Por Portal Eu, Rio!

Fonte: Agência Senado, Rádio Senado e TV Senado

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