A Beauty Fair, que vai até amanhã (10), no Expo Center Norte, em São Paulo/SP, é um hub de negócios que compreende diversos pilares e oferece suporte educacional, profissional e de mercado para todos os setores que envolvem os negócios em beleza. A empresa se posiciona como uma plataforma omnipublisher, já que produz conteúdos diários sobre o setor – o portal Negócios da Beleza contabiliza 70 mil acessos mensais – e organiza os principais congressos do setor de beleza no Brasil, oferecendo atualização profissionais para diversos nichos de atuação, como cabeleireiros, manicures, extensionistas de cílios, esteticistas e outros.
O evento reúne mais de 2 mil marcas em 500 estandes de exposição em uma área de 82 mil metros quadrados. São aguardados mais de 200 mil visitantes atéo fechamento, com a perspectiva de geração de negócios acima do R$ 1 bilhão registrado no ano passado. A Beauty Fair também promove eventos de capacitação para gestores, além de atuar como uma ponte entre indústria e varejo, com forte penetração no segmento de perfumarias. A feira se consolidou como a maior de beleza profissional das Américas e realiza sua 19ª edição em 20 anos de existência (o evento não foi realizado em 2020 devido à pandemia de Covid 19).
SETOR DE BELEZA NO BRASIL
Os brasileiros se preocupam, e muito, com a aparência. Tanto que o país é o 4º maior mercado mundial no segmento de beleza e grande produtor de itens como cremes para o cabelo, pele, unhas, maquiagem e outros. Na mesma linha, os serviços de beleza empregam centenas de milhares de profissionais e são a porta de entrada para o empreendedorismo em todo o Brasil.
De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), o Brasil ocupa a 2ª posição entre os países que mais lançam produtos na área e está em 4º lugar entre aqueles que mais consomem produtos de beleza no mundo. Dados globais da McKinsey apontam que o mercado de beleza (incluindo perfumes, cosméticos e cuidados capilares.
SITUAÇÃO DO BRASIL EM RELAÇÃO AO MUNDO
De acordo com a pesquisa mais recente da Kantar, o aquecimento da economia e a desaceleração da inflação marcam um momento positivo para o consumo dentro do lar no primeiro semestre de 2023. Uma cesta que se beneficia nesse sentido é a de Higiene e Beleza. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, a cesta cresceu 10% em unidades e 23% em valor no primeiro semestre de 2023. Esse destaque é resultado de um bom planejamento estratégico das marcas, que se conectam com as necessidades de consumo.
O último relatório Consumer Insights mostra que os destaques dessa cesta em unidades ficam para lenços umedecidos (+21%), protetor solar (+19%), pós shampoo (+18%), lâminas para barbear (+17%), papel higiênico (+14%), tintura para cabelos (+13%), desodorante (+13%), creme dental (+13%), escova dental (+11%), maquiagem (+10%).
O Brasil é o 4º maior mercado consumidor de HPPC do mundo (US$ 26,9 bilhões), reunindo mais de 1.100.000 salões de cabeleireiro e que somam U$ 600 milhões gastos por cabeleireiros em produtos para cabelo. É, ainda, o 2º maior mercado em fragrâncias, produtos masculinos e desodorantes.* (*Euromonitor, 2022 / Mintel, 2022). Exportações em 2022 para 174 países.
Em relação aos outros países do mundo, o Brasil aposta no protagonismo de produção e consumo de itens. Além disso, a indústria nacional de beleza exportou o “Brazilian Beauty” para 174 países só em 2022. A indústria de HPPC mobiliza e promove o desenvolvimento do Brasil, por ter sua grande maioria de produção de produtos de beleza predominantemente local, alavancando a geração de empregos.