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Doação de órgãos

Cresce o número de famílias que concordam em doar órgãos nos hospitais do Governo do Estado

Unidades da rede atingiram média de 27 doadores por milhão de habitantes, número superior à média nacional


Governo do Estado celebra o aumento de captações de doadores de órgãos na rede hospitalar estadual. Foto: Mauricio Bazilio / SES-RJ

“Um sim de uma família que não me conhecia me deu a oportunidade de poder viver”. Assim a pedagoga Caroline Alves descreve o seu recomeço, após um transplante de fígado realizado às pressas. Nesta sexta-feira (27/09), Dia Nacional da Doação de Órgãos, o Governo do Estado celebra o aumento de captações na rede hospitalar estadual que têm possibilitado uma nova esperança de vida a quem depende de um transplante, como na história de Caroline.

Dados da Central de Transplantes do RJ, publicados pelo Registro Brasileiro de Transplantes, mostram que, de janeiro a junho de 2024 - o estado alcançou uma média de 27 doadores por milhão de população (pmp) - número acima da média nacional, que é de de 19,9 pmp. Deste ano, até 2023, a taxa de negativa familiar para doação de órgãos diminuiu 15% no RJ, colocando o estado na terceira melhor colocação do Brasil.

- A redução significativa da taxa de recusa familiar e o aumento no número de transplantes realizados no estado são frutos de um trabalho sensível e de grande capacitação dos profissionais. Cada transplante envolve muitas histórias de vida, com a generosidade do ato de doar das famílias enlutadas e a renovação para quem recebe o órgão – declarou o governador Cláudio Castro.

No primeiro semestre deste ano, a taxa de recusa familiar para doação de órgãos no estado foi de 32%. Nos últimos cinco anos, a taxa de negativa familiar para doação de órgãos caiu 15% no estado. Ou seja, mais pessoas estão valorizando o gesto de doar.

Caroline Alves é uma sobrevivente e ressalta a importância de campanhas como a do Setembro Verde para estimular essa tomada de decisão. Atualmente, exercendo a presidência da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), há nove anos, ela foi pega de surpresa pelo diagnóstico de insuficiência hepática fulminante - doença causada frequentemente por ativos de medicamentos ou vírus. Chegou ao hospital com má-digestão e pele amarelada, estado que em poucas horas progrediu para o coma. Com uma necessidade imediata de transplante de fígado, Caroline recebeu de uma família enlutada a nova chance de viver.

- Quando acordei do coma, dois dias depois de dar entrada no hospital, me deparei com uma nova vida. Recebi um sim de uma família que não me conhece. Essa mesma família chorava pela perda de um ente, enquanto eu recuperava a minha vida, sou extremamente grata – conta Caroline.


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