O exército e a polícia da Argentina foram mobilizados para o Palácio Presidencial, em Buenos Aires, nesta segunda-feira (13), depois que uma ameaça de bomba foi feita, horas depois de um homem ser preso por invadir o prédio com uma arma. No momento do ataque, o presidente Mauricio Macri encontra-se no local.
A ameaça contra a Casa Rosada foi feita através de um telefonema no qual uma pessoa indicou um plano para colocar uma bomba dentro de um carro, de acordo com a secretaria geral da Argentina.
Os militares ativaram seu nível de alerta mais alto, e agentes fortemente armados foram enviados para as entradas da Casa Rosada, o palácio presidencial e sede do governo nacional. Nenhum carro contendo explosivos foi encontrado e o prédio não foi evacuado.
A mídia local informou que outra ameaça foi feita contra um escritório do Congresso e uma equipe de resposta também estava no local. Falsas de bombas são frequentes na capital argentina, inclusive durante a reunião do Grupo dos 20 países em 2018.
No começo do dia, um homem carregando uma arma que alegou ter uma reunião com Macri foi preso tentando entrar no palácio. Agentes federais disseram que Francisco Ariel Muniz, 36, tentou entrar no prédio com um revólver .44 Magnum Taurus dentro de uma pasta.
Um ataque fora do Congresso da Argentina na semana passada levou à morte de um legislador sênior e um assessor, embora autoridades locais e a mídia tenham indicado que o motivo por trás do assassinato no estilo da máfia era pessoal e não político.