Infecções hospitalares são complicações contraídas pelos pacientes dentro das unidades hospitalares e podem se expressar durante a estadia do mesmo ou após a alta médica. Este problema,que afeta todas as redes de saúde pelo mundo,se manifesta de forma mais acentuada em países subdesenvolvidos. No caso do Brasil, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) estima-se que 14% dos pacientes internados em hospitais morrem por decorrência de infecções relacionadas à assistência à saúde.
Devido a precariedade do sistema de saúde brasileiro,os números são mais alarmantes nas redes públicas,e de forma regional se apresenta com maior incidência na região Sudeste. Entretanto, o Dia Nacional de controle das infecções nasce com o intuito de conscientizar e salientar que este mal pode ser facilmente combatido com pequenas práticas higiênicas.
A campanha visa esclarecer que esta contenção é feita sincronicamente com autoridades sanitárias, trabalhadores da saúde e população, assegurando que pacientes, visitantes e profissionais não entrem em contato com bactérias. Neste dia, o Ministério da saúde e os hospitais desenvolvem campanhas de comunicação social e projetos educativos,inteirando sobre a necessidade profilática.
Alguns hospitais pelo Brasil vem apresentando um feedback positivo. O Hospital das clínicas da Faculdade de Medicina da USP, obteve uma redução significativa dessas infecções. Já a UTI Adulto do Hospital Regional Norte, no Ceará ,conseguiu até zerar a incidência de casos de infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS).Uma Medida simples como Higienizar as mãos com água e sabão, ou com uso de álcool em gel, foi citada por estas unidades como fundamental.