Preços muito abaixo do normal são iscas para golpes que tornam Black Friday uma 'Black Fraude'

A Black Friday já é uma data tradicional no comércio do país. Este ano, 29 de novembro será o grande dia de promoções, mas muitos lojistas já contam com campanhas de descontos para atrair consumidores ao longo de todo o mês.

Para as compras online, além do preço e da possibilidade de parcelar no cartão de crédito, o frete grátis é um grande atrativo, segundo levantamento da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas.

E muitos consumidores fazem uma verdadeira maratona para comparar preços, principalmente de eletrônicos, produtos importados e presentes de fim de ano.

Para aproveitar as promoções e não cair na chamada 'Black Fraude', é preciso ficar atento quanto à segurança e à veracidade dos descontos oferecidos.

Ouça no Podcast do Eu, Rio! a reportagem da Rádio Nacional sobre as dicas para aproveitar as ofertas mais atrativas da Black Friday sem cair em golpes.

Daniel Sakamoto, gerente executivo da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), dá algumas dicas para aproveitar as ofertas no comércio eletrônico.

"Sempre desconfie de ofertas muito atrativas. Os preços muito abaixo do normal são a forma preferida dos golpistas para atrair consumidores. Sempre verifique a reputação da loja. Desconfie sempre de emails e mensagens que você recebe de pessoas ou empresas desconhecidas. A maior parte dos golpes ocorrem dessa forma, mandando mensagens, buscando pescar aquele consumidor desatento que clica no link e na hora que vai ver, ele tá numa página que não é verdadeira. As vezes é uma página clonada de um site famoso. Então, tome cuidado"

Com o apoio dos Procons em todo o país, a Secretaria Nacional do Consumidor, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, vai intensificar o monitoramento de sites de comércio eletrônico, redes sociais e estabelecimentos físicos nesta Black Friday.

Outro foco será a transparência nas políticas de devolução e de reembolso, o que provoca muitas reclamações nesta época do ano.

Além dos Procons estaduais e do Distrito Federal, é possível registrar uma reclamação através do portal consumidor.gov ou em sites privados, como Reclame Aqui.