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Milicianos se jogam assim

Beto Bomba, um dos líderes da milícia de Rio das Pedras, se entrega a policia

Criminoso foi até presidente de associação de moradores da região


Foto: Divulgação/Disque Denúncia

Um dos chefes da milícia de  Rio das Pedras, em Jacarepaguá,  na Zona Oeste do Rio, Jorge Alberto Moreth, o Beto Bomba, se entregou na Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais) na noite da última sexta-feira  (24). Ele era um dos alvos da operação contra a milícia de Rio das Pedras, desenvolvida pelo Ministério Público. É ex-presidente da Associação de Moradores da comunidade, cargo conquistado a partir de ameaças e uso de força. Através da associação eram realizadas as transações de compra e venda dos imóveis construídos ilegalmente e a manipulação de documentos necessários à concretização de operações ilícitas, além de empréstimos. 

Beto Bomba gozava de informações privilegiadas sobre operações policiais realizadas nas localidades dominadas, sempre alertando seus subordinados, de forma prévia, sobre as intervenções programadas, a fim de que o esquema criminoso não fosse desbaratado, disse o Ministério Público. 

Documentos comprovam que moradores eram obrigados a alugar determinadas casas e se precisassem de empréstimos não poderiam pegar em bancos ou empresas especializadas. Os moradores eram obrigados a contratar as dívidas junto à associação. Em um dos documentos, o Ministério Público encontrou uma vítima que fez um empréstimo de R$ 100 mil a juros de 6% ao mês. 

Em outro, os policiais encontraram o nome de pelo menos 20 pessoas que alugavam casas e apartamentos dos milicianos. De acordo com as provas, que foram analisadas, todas as operações de compra e venda de imóveis passava pelo crivo do ex-presidente da associação de moradores de Rio das Pedras. 

A quadrilha foi identificada e denunciada numa investigação que deu origem à operação Intocáveis, deflagrada em janeiro deste ano. Da quadrilha identificada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), até o momento, nove investigados foram presos. Quatro  se mantêm foragidos, entre eles, Adriano Magalhães, conhecido como capitão Adriano, ex-oficial da Polícia Militar do Rio de Janeiro, 

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