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Omissão é o fim da picada

Metade das crianças e adolescentes de 10 a 14 anos ficou sem ser vacinada contra a dengue

Faixa etária concentra maior parte das hospitalizações pela doença, que atingiu seis milhões de pessoas ano passado


Vacina seguem disponíveis nas 1,9 mil cidades que concentram a maioria dos casos de dengue, que afetou mais de 100 ml pessoas este ano. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Apenas metade das doses da vacina contra a dengue, distribuída pelo Ministério da Saúde, foi aplicada nas crianças de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações pela doença.

O alerta sobre a baixa procura, mesmo diante do registro recorde de mais de seis milhões de casos de dengue, no ano passado, é da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Em 2025, são 101.485 casos prováveis e 15 mortes confirmadas.

A vacina está disponível para o público-alvo em 1,9 mil cidades nas quais a doença é mais frequente.

De acordo com o Ministério da Saúde, de fevereiro de 2024 até o último dia 20 de janeiro foram distribuídas 6.370.966 doses e somente 3.205.625 foram aplicadas.

A presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Mônica Levi, lamenta o que classifica como “baixa procura” e ressalta que a Qdenga é um imunizante seguro e eficaz.

A vacina é aplicada em duas doses, com intervalo de 90 dias, mas, segundo Mônica Levi, quem perdeu o prazo pode tomar a dose adicional normalmente.

A Qdenga é produzida pelo laboratório japonês Takeda Pharma e foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).


RadioAgência Nacional

SBIm vacina Dengue Qdenga

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