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Enquanto o verão anima o Rio de Janeiro com praias lotadas e passeios ao ar livre, dentro dos hospitais a rotina segue com desafios diários. Para oferecer um momento de leveza e distração a pacientes internados, o projeto Curta Terapia – O Cinema nos Hospitais chega ao Hospital Estadual Getúlio Vargas (HEGV), na Penha Circular, hoje e amanhã (05 e 06).
Criado pela atriz, produtora e estudante de Psicologia Marcela Siqueira, o projeto busca levar sessões de curtas-metragens a hospitais do Rio de Janeiro, promovendo uma experiência cultural e humanizada dentro das unidades de saúde. Contemplado pelo Edital do Produtor Cultural do ISS do Rio de Janeiro, o Curta Terapia já encantou pacientes do Hospital Estadual da Criança e do Instituto Nacional de Câncer (Inca) e agora amplia sua atuação ao HEGV, alcançando pacientes em tratamentos diversos.
O diretor-geral do hospital, Paulo Ricardo Lopes, destaca a importância da iniciativa para os pacientes: “Exibições como essa proporcionam momentos de alívio, levando mensagens positivas que ajudam a minimizar o estresse e fortalecem o emocional dos pacientes”.
Uma jornada cinematográfica dentro do hospital
Na quarta-feira (05), duas sessões foram realizadas: pela manhã, às 10h30, para os pacientes adultos, e à tarde, às 14h30, para crianças e seus familiares. Entre os filmes exibidos estão "O caminho das coisas: O lixo", "Poropopó", "A Dança", "Na Lata", "Anel da Discórdia", além do trailer do longa "Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa", atualmente em cartaz nos cinemas.
A programação conta também com presenças especiais de atores como Bel Kutner, Vittória Seixas, Cauê Campos, Guga Coelho e do ator e ex-paciente oncológico Gabriel Faustino, que compartilha sua história de superação. O ator, cantor e compositor Gugu Peixoto também participará, trazendo músicas ao vivo para complementar a experiência.
Para Gabriel Faustino, que enfrentou um longo tratamento oncológico, o projeto tem um impacto profundo. “Assistir a esses curtas me transportou de volta para o passado. Eu sei como momentos assim fazem diferença no dia a dia do paciente. O cinema tem esse poder de nos levar para um outro lugar e nos ajudar a enfrentar os desafios do tratamento”, compartilha.