Polícia Civil prende quatro e mata um dos suspeitos do ataque a delegacia em Caxias

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu neste domingo (16/2) quatro suspeitos de participar do ataque a uma delegacia em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Na operação, um homem morreu no confronto com os policiais. O bando invadira a delegacia para resgatar Rodolfo Manhães Viana, o chefe do tráfico de drogas da comunidade Vai Quem Quer, em Caxias, e Wesley de Souza do Espírito Santo, o braço direito dele. Mas, os dois já tinham sido transferidos para a sede da Divisão de Capturas e Polícia Interestadual, na Cidade da Polícia, na zona norte da capital fluminense. .

Durante a tentativa de resgate, dois agentes da civil ficaram feridos, foram socorridos e já receberam alta do hospital. .

A Polícia Civil informou que está solicitando a transferência dos dois presos para um presídio federal. .

Provável mentor do ataque, chefe do tráfico ligado ao CV segue foragido.

O Disque Denúncia (2253-1177) divulga, neste domingo (16), um cartaz para auxiliar nas investigações da 60ª DP (Campos Elíseos) e do Departamento Geral de Polícia da Baixada (DGPB), a fim de obter informações que levem à localização e prisão do criminoso, ligado a facção criminosa Comando Vermelho (CV), Joab da Conceição Silva, vulgo “Joab”, de 32 anos, apontado como chefe do tráfico na comunidade Rua Sete, também em Campos Elíseos, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense..

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O criminoso seria o principal suspeito de liderar um ataque a 60ª DP (Campos Elíseos), em Duque de Caxias, na noite deste sábado (15), para resgatar o traficante Rodolfo Manhães Viana, o Rato, de 34 anos, apontado como chefe da venda de drogas na favela do Vai Quem Quer, também em Caxias, e seu segurança Wesley de Souza Espírito Santo, vulgo “Cabelinho”, de 30. Eles haviam sido presos mais cedo por policiais da 60ª DP e já tinham sido transferidos da delegacia. Agentes que estavam na unidade trocaram tiros por cerca de dez minutos com os criminosos. No confronto, dois policiais foram feridos, mas não correm risco de vida..

Segundo as investigações, a quadrilha liderada pelo traficante é considerada uma das mais armadas nas comunidades ao redor de áreas como Campos Elíseos, Jardim Primavera e Saracuruna, e Joab é um dos responsáveis por liderar disputas territoriais entre facções criminosas rivais na região..

Ouça no Podcast do Eu, Rio! a reportagem da Rádio Nacional sobre a prisão de quatro suspeitos e a morte em confronto de um dos envolvidos no ataque à 60ª DP, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
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Evadido do Sistema Penitenciário, onde cumpria pena em regime semiaberto, "Joab", ganhou o direito do benefício na modalidade de Visita Periódica ao Lar (VPL), e desde então não retornou a sua unidade prisional, o Instituto Penal Vicente Piragibe. Desde a sua primeira entrada no sistema carcerário, em fevereiro de 2012, até sua evasão em outubro de 2019, ele também teve uma outra fuga em abril de 2017, sendo recapturado em dezembro do mesmo ano. Em sua ficha criminal, constam 55 passagens pela polícia, por crimes como tráfico, associação para o tráfico, porte ilegal de arma, extorsão, roubo de carga e receptação. .

Contra “Joab”, constam dois mandados de prisão, sendo um pela Vara de Execuções Penais (VEP), com pedido de recaptura, onde fora condenado a uma pena de 16 anos, pelo crime de Tráfico de Drogas, e outro pela 4ª Vara Criminal da Comarca de Duque de Caxias, em inquérito da 60ª DP, pelo crime de Homicídio Simples. Joab é ligado a organização criminosa de um dos maiores assaltantes de cargas e veículos, Felipe Pereira dos Santos, vulgo Jack Cargas, um dos principais alvos da segunda fase da Operação Torniquete.

Assim, de acordo com o alerta do Disque Denúncia, a 60ª DP e o DGPB, segue em diligências para prender “Joab” e criminosos que participaram do ataque a 60ª DP, e pede o apoio da população para denunciar a localização dos criminosos, pelos seguintes canais de atendimento: .

Central de atendimento/Call Center: (021) - 2253 1177 ou 0300-253-1177.

WhatsApp Anonimizado: (021) – 2253-1177 (técnica de processamento de dados que remove ou modifica informações que possam identificar uma pessoa).

Aplicativo: Disque Denúncia RJ.

Anonimato Garantido.

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