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Leve e confiante, Imperatriz traz emoção para a Sapucaí e se credencia na disputa do título

Escola de Ramos veio com o enredo "Ómi Tútu ao Olúfon - Água fresca para o senhor de Ifón" levantando o Sambódromo

Por Portal Eu, Rio! em 03/03/2025 às 10:34:02
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Fotos: Edison Corrêa/Agência Eu, Rio!

Vice-campeã no ano passado, a Imperatriz Leopoldinense foi o maior destaque do primeiro dia de desfiles do Grupo Especial na Sapucaí. A escola da Zona Norte trouxe o enredo "Ómi Tútu ao Olúfon - Água fresca para o senhor de Ifón" e levantou a Sapucaí.

A escola de Ramos trouxe o enredo "Ómi Tútu ao Olúfon - Água fresca para o senhor de Ifón" na cultura iorubá em conto de visita de Oxalá ao reino de Xangô.


Impecável no conjunto plástico, como de costume nos trabalhos de Leandro Vieira, a agremiação da Zona Norte, que foi vice-campeã em 2024, confirmou todas as projeções de um grande desfile em meio à fase espetacular na construção dos carnavais. Explosão na Sapucaí.

Após quase 50 anos, a Imperatriz voltou a apresentar um tema afro, um desejo da comunidade atendido pelo carnavalesco. A escola de Ramos Imperatriz contou em 24 alas, cinco alegorias e dois tripés sobre o desejo de Oxalá em visitar o reino de Xangô, orixás que são reis dentro da cultura iorubá. Um desfile com o padrão da escola da Zona Norte nos últimos carnavais: opressor em carros e fantasias.

A cabeça da escola (primeiras alas e abertura do desfile) foi ponto alto principalmente com a comissão técnica do coreógrafo Patrick Carvalho. Oxalá, figura central, exibiu sua dança apoiado no cajado do ritual.

Nas alegorias, todo o luxo e detalhes do trabalho do barracão comandado por Leandro Vieira. Ainda que sem carros muito grandes, como marca registrada do profissional, a Imperatriz deu um show apostando nos acabamentos e foco nas esculturas. Um primor. Quanto às fantasias, mescla em tons mais fortes nas primeiras fases e mudança na paleta no final para branco, prata e tons de azul.


A pista não ficou para trás. A comunidade da escola de Ramos se destacou pelo canto forte ao longo de toda a passagem pela Marquês de Sapucaí, valorizando o trabalho da harmonia. Leve, curtindo o carnaval e confiante, a evolução foi dentro dos conformes e fazendo valer todo o trabalho dos ensaios de rua.

Na condução do samba, a Swing da Leopoldina, bateria comandada pelo mestre Lolo, levantou a Sapucaí. As bossas na virada do samba e antes da entrada do refrão principal traziam o forte canto das arquibancadas, e, na volta, mantendo a cadência. Sem deixar cair a levada, a grande composição - considerada uma das melhores do grupo especial - passou limpa e vibrante.


Campeã em 2023 e vice em 2024, a Imperatriz Leopoldinense subiu muito a régua e aparece novamente na luta pelo título.

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