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Jazz com sotaque mineiro

Eduardo Braga leva o show “Jazzin’ Minas” ao Blue Note Rio em apresentação única nesta sexta

Por Portal Eu, Rio! em 05/06/2019 às 13:00:40

Foto: Luiz Contreira/Divulgação

a esteira do sucesso do espetáculo Para Lennon & McCartney - os Beatles e o Clube da Esquina (cuja direção musical leva sua assinatura), Eduardo Braga volta a soltar a voz nas estradas e apresenta no Blue Note Rio o show Jazzin’ Minas, em apresentação única, no próxima próxima sexta-feira (7) às 20h.

Acompanhado por um trio de instrumentistas tarimbados, Eduardo Braga celebra e explora a interseção do repertório do Clube da Esquina com o jazz, privilegiando a liberdade de estilo e os arranjos com improvisos e dando outra dimensão a clássicos do cancioneiro popular mineiro, sobretudo por incorporar outras linguagens musicais.

O show compôs recentemente uma sequência de espetáculos que destacou o célebre movimento mineiro dos anos 70 e 80, como parte das comemorações dos 85 anos do Teatro Rival Petrobras, com ótima aceitação e aclamação de público.

A influência do jazz na obra de Milton Nascimento é o ponto de partida do repertório. A canções emblemáticas como Tarde e Vera Cruz (parcerias com Márcio Borges)

somam-se faixas menos conhecidas de autoria de Bituca como Vidro e Corte e Novena (também com Márcio Borges) e sucessos do Clube da Esquina como Sonho Real e Trem Azul (Lô Borges e Ronaldo Bastos), Nascente (Flavio Venturini e Murilo Antes), Fazenda (Nelson Ângelo), Certas Canções (Tunai e Milton) e Amor de Índio (Beto Guedes e Ronaldo Bastos).

E se mineirice flerta escancaradamente com o jazz, a obra de Toninho Horta não pode ficar de fora. Criações do compositor e instrumentista de renome mundial, como Beijo Partido e Aquelas Coisas Todas, assim como parcerias como Diana (com Fernando Brant) e Pedra da Lua (com Cacaso) ganham leituras intensas no espetáculo. Confira a versão que Eduardo concebeu para Nada Será Como Antes (Milton e Lô Borges) clicando aqui.

Idealizador, diretor e arranjador do espetáculo, Eduardo Braga é cirúrgico na escolha de seus companheiros de palco. “São músicos com contribuição expressiva não apenas na MPB, mas na cena jazzística, apresentando-se ao redor do mundo”, justifica o artista, ao referir-se a André Santos (contrabaixo), João Braga (piano) e Clauton Sales, que executa um impressionante mix de bateria com trompete: os dois instrumentos são tocados ao mesmo tempo. O espetáculo terá ainda as participações especiais de Marcílio Figueiró (violão), Paulinho Emmery e Clara Fortes, filhos de Eduardo.

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